segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Técnicos do Governo vão a Natal para capacitação em construções sustentáveis



16/11/2012 - Cleide Veloso
Foto: Antônio Duarte_Ecocasa
Processo de construção de laje Ecocasa
Entre os dias 18 e 23 de novembro próximo, serão enviados a Natal – RN, dois técnicos da Semades - Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - para participarem de uma capacitação na construção de casas sustentáveis. Serão cinco dias de treinamento, ministrado pelo administrador comercial da Ecocasa, Antônio Duarte, que também é responsável pela concepção de um projeto ecológico, social e ambientalmente sustentável, naquele estado, com a integração de garrafas pet reutilizando-as como novo elemento construtivo na execução de alvenarias e lajes.
O incentivo à capacitação é uma iniciativa do Governo do Estado do Tocantins, através da Semades – Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – que tem como objetivo a busca de conhecimento técnico e experiência em novas tecnologias, para desenvolvimento e apresentação à população de projetos sustentáveis e ambientalmente corretos, que visem a melhoria da qualidade de vida das comunidades e o equilíbrio das atividades humanas no meio ambiente.
O diretor de Desenvolvimento em Energias Renováveis da Semades, Paulo Renato Freitas Silva, destacou a importância do caráter socioambiental da tecnologia que será buscada. “O método aplicado na Ecocasa é uma tecnologia que se destaca pela busca da melhoria das condições de vida da população, construindo soluções que se relacionam com a realidade dos locais. Nele é utilizado um conjunto de técnicas construtivas com procedimentos de boa prática ambiental e economia social”, avaliou o diretor.
A técnica da Semades, Chryss Ferreira Macêdo, enfatizou a importância de buscar o conhecimento de novas tecnologias sustentáveis. “Devemos salientar que a importância de conhecer tecnologias como esta que permite a reutilização de garrafas pets, entre outros, tende a contribuir com a redução considerável do volume dos resíduos sólidos urbanos, que normalmente são destinados aos lixões ou aterros sanitários. Além de tornar possível valorizar um resíduo potencialmente perdido, aumentando seu tempo de vida útil”, pontuou Chryss.
A partir do treinamento recebido, será avaliada a aplicabilidade desta tecnologia, na construção de habitações de baixa renda, além de verificada a viabilidade de realizar a divulgação e a reaplicação dessa tecnologia com a capacitação de comunidades, através de oficinas e organização de palestras associadas aos temas, ambiente, reciclagem, economia social e construção sustentável.
Modelo de construção
Numa casa com 48m², composta por dois quartos, sala, cozinha e banheiro, são utilizadas aproximadamente 2.700 garrafas pet. Nesse modelo são executadas paredes com 12cm de espessura, feitas dentro de moldes galvanizados com cimento. Diferente de outros métodos todo o processo pode ser desenvolvido no local da obra, o que reduz o tempo de construção a aproximadamente 15 dias. No interior da parede as garrafas são preenchidas apenas por ar e encaixada uma a outra através de furos na parte inferior.

Fonte: http://semades.to.gov.br/noticia/tecnicos-do-governo-vao-a-natal-para-capacitacao-em-construcoes-sustentaveis/1039

terça-feira, 10 de abril de 2012

Como fazer um Ar Condicionado Caseiro




Com o verão chegando, muita gente procura forma alternativas de refrescar o ambiente. Uma das inúmeras alternativas de manter o calor fora da sua casa, é simplesmente saber o que ocasiona o calor dentro da sua casa. Se sua casa, é de telha (romana, fibra) ou de de laje é sempre bom saber que o que faz a sua casa ficar muito quente. Saiba que uma das coisas mais importantes e que o que deixa a sua casa é o teto. O ar quente fica preso dentro da sua residência e fica alojado acima da sua cabeça ou seja se você tem a laje da sua casa sem um telhado o sol castiga a sua laje e faz com que a sua casa vire um forno e você acaba virando um assado dentro de casa.

Se você pretende enfrentar o verão de uma forma muito mais ecológica, uma das principais ferramentas é pintar a sua laje ou telhado de branco. A segunda é manter o máxima de janelas abertas para o vento levar o calor que está acumulado dentro de casa. A terceira é colocar o ventilado virado para o telhado para ele tirar o vapor que está dentro de casa. Isso tudo vai refrescar um pouco a sua casa. Mas nada melhor do que um ar condicionado não é? É mais nem todo mundo tem condições financeiras de pagar a conta de energia que não é barata, e o ar condicionado consome muita energia. Por isso uma boa forma de manter o seu pelo menos quarto um pouco mais fresco éconstruir um ar-condicionado caseiro.



As instruções são simples e os materiais são encontrados em todas as lojas de material de refrigeração ou de manutenção de geladeiras. Os materiais são simples: Um pote térmico (caixa de isopor serve) um tubo de cobre, uma bombinha de aquário (para bombear a água gelada) e alguns lacres (para fixar o tubo de cobre na grade do ventilador).






O conceito é simples: É igual ao ar condicionado que você compra na loja, só tem uma diferença. Ao invés de você utilizar um compressor para fazer o ar frio você utilizará gelo e uma caixa térmica com água gelada. A água gelada vai passar pelo tubo de cobre que circulará com o auxílio de uma bombinha de aquário (ela é baratinha cerca de R$ 15,00). A água gelada que circulará pelo tudo de cobre que estará na frente da hélice do ventilador resfriará o ar em volta. O ventilador fará com que o ar gelado circule e finalmente você poderá dormir um pouco mais relaxado. Isso tudo feito em casa sem auxílio de nenhum profissional especializado e com materiais caseiros. O único inconveniente é que nos dias de muito calor você terá que colocar um pouco mais de gelo, mas isso não é nenhum impedimento para deixar sua casa um pouco mais fresca não é
Site de Pesquisa:

Pilha Recarregável por Água, Urina e Whisky dura cerca de 20 Anos





Não é de hoje que sabemos que infelizmente nós não vivemos sem as pilhas. Elas nos fornecem energia para diversas utilidades, porém por trás desta aparente facilidade existe uma enormidade de substâncias tóxicas que entopem os aterros sanitários por séculos. Porém com o advento das câmeras digitais as pilhas que antes duravam apenas alguns cliques agora duram muito mais, pois as pilhas recarregáveis vieram para melhorar este quadro, porém muitas delas ainda são descartadas no lixo doméstico, o que as torna um grande poluidor em potencial. Mas este quadro poderá ser reverter em um futuro próximo.


Graças há uma reação química, as pilhas recarregáveis APS-J NoPoPo poderão ser recarregadas com Água, e serão capazes de lhe dar energia com apenas um pouco de água. Agora, o mais interessante é que você pode armazenar essas baterias por até até 20 anos e ainda ser capaz de usá-las.

Site de Pesquisa:

quarta-feira, 28 de março de 2012


Projeto enfoca a utilização de energias limpas

Seu objetivo é disseminar a cultura e o uso alternativo de energias limpas e seu foco são as escolas da rede pública estadual do Tocantins. Ainda em fase de elaboração e previsto para ser implantado no segundo semestre nas escolas do município de Palmas, o Projeto Energias Limpas na Escola pretende capacitar professores para serem multiplicadores da iniciativa, que vai abordar, através de cartilhas, apostilas, vídeos e de uma mostra cultural, as energias solar, eólica, hídrica e de biocombustíveis.

Idealizadora do projeto e gestora ambiental da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e do Desenvolvimento Agrário do Tocantions (Seagro), Chryss Ferreira Macedo, explica como se dará a implantação deste projeto, como ele vai funcionar e o que pretende estimular.

De acordo com ela, o projeto tem a intenção de formar, no ambiente escolar, multiplicadores que construam e defendam uma sociedade responsável pelo meio ambiente em que vivem, deixando para as gerações futuras, além de qualidade de vida superior, a responsabilidade social.

Mobilizadores Coep - Em que consiste o projeto Energias Limpas nas Escolas Públicas? Qual seu objetivo?

R
.: O Projeto Energias Limpas na Escola quer levar o conhecimento sobre o uso de energias sustentáveis e alternativas a crianças e jovens, com o objetivo de divulgar e popularizar o uso de Energias Limpas na educação do estado do Tocantins.

Mobilizadores Coep - O que motivou o governo do Tocantins a implantar o projeto? A implantação ficará sob a responsabilidade de que órgãos?

R
.: Fala-se muito em sustentabilidade e sobre as novas tecnologias de Energias Limpas. Percebeu-se então, a necessidade de levar à comunidade essas informações através da Educação, partindo da idéia que as crianças são as melhores agentes divulgadoras ambientais.

A implantação estará a cargo da Secretaria Estadual da Agricultura através da Superintendência da Produção de Energias Limpas, com apoio das secretarias estadual e municipal da Educação de Palmas e parceiros.

Mobilizadores Coep - Que tipo de iniciativas deverão ser implantadas? De que forma?

R
.: Estamos em fase de seleção do conteúdo e elaboração da cartilha, que será distribuída nas escolas, aos professores e alunos. A ideia é capacitarmos dois professores em cada escola, através de cursos, para quem sejam os multiplicadores da iniciativa naquela instituição. Além das apostilas, também estamos selecionando outras mídias que podem nos auxiliar neste projeto, como vídeos educativos.

Devemos formar no ambiente escolar multiplicadores que construam e defendam uma sociedade responsável pelo meio ambiente em que vivem, deixando para as gerações futuras, além de qualidade de vida superior, a responsabilidade social.

Mobilizadores Coep - Qual a abrangência e a duração do projeto nas escolas do estado do Tocantins? Quantos alunos e quantas escolas devem ser envolvidos? Por quanto tempo? Haverá um processo de avaliação ao final?

R
.: Pretende-se implantar o Projeto em todos os municípios do Tocantins até o final de 2014. Em 2012, será implantado somente no município de Palmas, como modelo experimental. O lançamento oficial será na Feira Literária Internacional do Tocantins – FLIT.

Serão trabalhados por seis meses assuntos relacionados a Energias Limpas: solar, eólica, hídrica e de biocombustíveis, em 42 escolas com aproximadamente 20 mil alunos. Durante este período, incentivaremos a construção de trabalhos voltados para o tema. Ao final, haverá uma Mostra Cultural com os três melhores trabalhos em cada categoria, de cada escola: redação, comic strip (tirinha de quadrinhos), maquete e pocket movie (pequenos vídeos que poderão ser feitos, inclusive, através do celular), com premiação para os três melhores colocados juntamente com o professor que orientou o melhor trabalho e a escola com mais premiações. O projeto terá fechamento com avaliação pelos professores e alunos.

Dessa forma, a gente incentiva não só os alunos a participarem, mas também a mobilização dos professores, e de toda a escola.

Mobilizadores Coep - Como será feita a capacitação dos professores? Quais serão os principais pontos dessa capacitação?

R
.: A capacitação dos professores se dará através de quatro edições do curso de formação “Multiplicadores de Energias Limpas na Escola”. Cada evento terá duração de 16 horas e contará com a participação de 21 professores. Os quatro assuntos (energias solar, eólica, hídrica e de biocombustíveis) serão abordados por profissionais das respectivas áreas e serão levadas experiências práticas para a sala de aula. Serão dois professores de cada instituição, num total de 84 professores na capital, responsáveis por serem os multiplicadores da iniciativa nas suas respectivas escolas. Ao final, capacitaremos 300 profissionais de 42 escolas que multiplicarão os conhecimentos para 20 mil alunos do 6º ao 9º ano.

Mobilizadores Coep - Como o conhecimento teórico e prático sobre sustentabilidade vai ser abordado, tanto pelos professores quanto pelos alunos?

R
.: Durante o curso de formação os professores receberão: Manual do Professor, Cartilhas Temáticas: Solar, Eólica, Hídrica e Biocombustíveis e os alunos um caderno de atividades baseado no material de apoio do mestre. O conteúdo será transmitido de forma multidisciplinar, podendo ser inserido nas aulas de disciplinas como português, geografia, história ou matemática.

Mobilizadores Coep - Que tipo de iniciativas práticas estão previstas?

R
.: O projeto visa dar oportunidade aos alunos de adquirir conhecimentos de forma lúdica, propondo novas perspectivas no uso de energias renováveis. Eles terão aulas práticas de reciclagem de materiais danosos à natureza e, em cada escola, vão implantar um Aquecedor Solar Ecológico de Água. Durante a implantação do aquecedor, serão levados a apreender um conteúdo multidisciplinar, como aulas de física, termodinâmica, química e geografia.

Além disso, o Mostra Cultural será o resultado prático de todo esse aprendizado e um incentivo à construção de novas idéias e soluções.

                               

Mobilizadores Coep - O projeto pretende envolver também a comunidade e os familiares dos estudantes? Em caso afirmativo, de que forma?

R
.: Sim. Entendemos que a melhor forma de conscientizar as famílias é através das crianças, são excelentes divulgadoras e agentes ambientais, mobilizando a comunidade em que vivem e levando a prática da sala de aula para suas casas, contando sempre com ajuda dos parceiros, associações e professores.

Mobilizadores Coep - Qual é a perspectiva a respeito da implantação deste projeto?  Quais os benefícios que ele pode gerar?

R
.: As expectativas são de que, a médio e longo prazos, aconteça uma mudança no comportamento da sociedade com relação ao meio ambiente em que vivem.

Mobilizadores Coep - As escolas do estado já adotam práticas de sustentabilidade? Em caso afirmativo, de que tipo? Por meio do projeto serão incentivadas outras iniciativas? Quais?

R
.: As escolas públicas possuem projetos de sustentabilidade, como por exemplo: coleta seletiva do lixo. Através do projeto, vêm abrindo portas para novas propostas, como a implantação do Projeto de Óleos Residuais para uso na fabricação de biocombustíveis, a Construção do Aquecedor Solar Ecológico de Água e do Ar condicionado Ecológico.

Mobilizadores Coep - Qual a importância de uma formação mais abrangente e crítica sobre meio ambiente e recursos naturais?

R
.: É fundamental para formação do cidadão. A cidadania está intimamente ligada à qualidade de vida e não há qualidade de vida sem um meio ambiente saudável.

---------------------
Entrevista para o Grupo de Promoção da Educação
Concedida à: Flávia Machado
Editada por: Eliane Araujo.

Site de Pesquisa: 

terça-feira, 20 de março de 2012

Jovens israelenses criam sistema de tratamento de água de baixo custo





Um casal de alunos israelenses do ensino médio da cidade de Netanya, Israel, desenvolveu um sistema que usa a luz ultravioleta dos raios solares para desinfetar e limpar o abastecimento de água, tornando-a adequada para o consumo.

A delegação israelense apresentou o projeto no Fórum Mundial da Água, ocorrido recentemente na França. O sistema desenvolvido pelos alunos ganhou o Intel-Israel 15th Annual Young Scientists Competition na última terça-feira (13).

Avishai Katko e Maya Braun da Sharett High School encontraram uma maneira de expor a água poluída à luz ultravioleta utilizando energias renováveis ​​de baixo custo. Segundo os jovens cientistas, o dispositivo, se produzido comercialmente, poderia ser utilizado em qualquer casa, por qualquer pessoa.

O sistema de tratamento de água portátil é modular, móvel e adequado para utilização em locais com escassez de água potável, que também possuam luz solar abundante durante a maior parte do ano.

A competição foi realizada no Museu de Ciência Bloomfield de Jerusalém, e a cerimônia de premiação foi realizada no Knesset. Os dois adolescentes receberão uma bolsa de estudo universitária no valor de NIS 12.000 (pouco mais de três mil dólares) e irão representar o país na competição mundial em Pittsburgh, Pensilvânia, no final deste ano.

Atualmente a maioria da água de Israel é produzida por usinas de dessalinização. A estratégia é uma faca de dois gumes: as pessoas precisam de água, mas, eventualmente, o processo usado para separar o sal da água do mar poderá causar danos irreparáveis ​​às fontes de água.

Mas, se comercializado, o sistema desenvolvido por Katko e Braun permitirá aos proprietários das casas colher e tratar sua própria água. Diretrizes de segurança científicas acompanhariam o produto. Descentralizar o tratamento da água dará aos moradores uma maior autonomia e, sem dúvida, reduzirá as grandes tarifas de água.

Em uma maior escala e combinada com outra tecnologia israelense que separa os sólidos da água - destinada as usinas de resíduos urbanos juntamente com uma série de outras técnicas de economia de água utilizadas em contextos agrícolas e industriais, o sistema de tratamento de água modular poderia transformar radicalmente como a água é usada no país.

Com sorte, o desenvolvimento das tecnologias limpas serão compartilhados com outras nações da região que enfrentam problemas de escassez de água ainda maior. Com informações do GreenProphet.

Site de Pesquisa:

Designers coreanos criam carrinho de supermercado que gera energia




O carrinho de supermercado pode transportar suas compras e gerar eletricidade renovável através da energia cinética.


Os designers coreanos Kitae Pak e Inyong Jung estão trabalhando em um carrinho de compras conceito, que pode transportar objetos e gerar eletricidade renovável através da energia cinética.

Apelidado de E~cart, o carrinho de compras possui rodas especiais que convertem a energia circulante em energia elétrica, que é armazenada em baterias a bordo.

Ao final das compras, o consumidor deve deixar o carrinho no local de retorno. Assim, quando eles são encaixados uns aos outros, a eletricidade gerada e armazenada em cada um dos carrinhos vai para uma unidade principal de armazenamento de energia.

Os criadores acreditam que a novidade possa ser utilizada para forncecer energia para a loja durante um mês. O conceito é oferecer um sistema de microgeração de energia, em um mercado de “massa”.

Para criar este projeto, os designers se basearam em uma pesquisa que dizia que na Coreia existem 331 mercados populares. Uma das maiores lojas locais, opera 24 horas por dia. A pesquisa mostrou que dez mil consumidores vão a este mercado diariamente, e de 12 a 15 mil durante os finais de semana. Sendo assim, eles gostariam de alguma forma contribuir para a proteção do meio ambiente, transformando o desejo de consumo das pessoas ao redor do mundo em energia reutilizável.

De acordo com os desenvolvedores do projeto, o carrinho pode gerar 467 khw de energia e reduzir 65,5 kg de emissão de carbono por ano. Com informações do EcoFriend.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Turbina eólica voadora vai buscar ventos nas alturas

Pipa eólica ficará a uma altitude entre 250 e 600 metros, onde os ventos são mais fortes e mais consistentes em qualquer parte da Terra

Uma empresa emergente acaba de demonstrar com sucesso que o seu projeto inovador de uma "pipa" geradora de energia funciona de verdade.

A pipa, que mais se parece com um avião, foi projetada para voar ancorada por um cabo especial, formado externamente por fibras muito resistentes, para segurar a pipa eólica, e internamente por fios condutores, para trazer a energia gerada para baixo.

Conceitualmente, trata-se de uma turbina eólica voadora, com a mesma área útil - a área das lâminas do rotor, para aproveitar os ventos - que uma turbina eólica terrestre comum.

Turbina eólica voadora

Mas há algumas vantagens significativas.

A primeira é que a pipa eólica ficará a uma altitude entre 250 e 600 metros, onde os ventos são mais fortes e mais consistentes em qualquer parte da Terra.

A segunda é que sua parte avião garante um controle preciso das suas asas e flaps, colocando-a em um voo circular, o que significa que ela se adapta continuamente às variações do vento.

Apesar de corresponder a uma turbina eólica terrestre em termos de potência, as pás da turbina eólica voadora exigem apenas 10% do material em sua construção.

Isso, segundo a Makani Power, responsável pelo projeto, garante que uma de suas AWTs (Airborne Wind Turbine) custa menos do que uma turbina convencional.

Os cálculos indicam que a ponta de cada uma das pás de uma turbina eólica é a parte responsável pela maior parte da geração de energia - é por isso que elas são cada vez maiores, de forma a ampliar seu raio de ação.

"A turbina eólica voadora da Makani tira proveito desse princípio, colocando pares de pequenas turbinas/geradores sobre uma asa, ela própria funcionando como a ponta da pá de uma turbina eólica convencional. A asa voa através do vento em círculos verticais, ampliando a capacidade de geração," afirmam os engenheiros da empresa.

Uma das possibilidades de uso inclui manter a pipa-avião-eólica ancorada sobre bases instaladas no mar.

Quando os ventos não forem favoráveis, ela pode se recolher automaticamente, pousando como uma libélula sobre essa base.

Quando as condições de vento se normalizarem, ela usa seus geradores como motores, e suas pás como hélices, para subir como um helicóptero. Ao "pegar o vento", ela passa automaticamente ao modo gerador de energia.

Tendo realizado com sucesso os primeiros testes, a empresa afirma que agora está trabalhando em um protótipo de 600 kW.

Site de Pesquisa: 

Geração subaquática: nova tecnologia estima potencial mundial de 50TWh no mar.

Testes são realizados desde 2003 pela austríaca Andritz Hydro; nova turbina deve entrar em produção industrial nos próximos anos

Parece até uma turbina eólica. Mas quem olha o equipamento mais de perto vê que se trata de uma nova tecnologia de geração de energia elétrica. Desenvolvida pela austríaca Andritz Hydro Hammerfest, a turbina de maré fica submersa e produz eletricidade a partir do fluxo das correntes marítimas. Segundo a companhia - que também fornece equipamentos aos principais projetos hidrelétricos do Brasil, entre eles Santo Antonio, Jirau e Belo Monte -, um estudo revelou que há um potencial explorável de 50TWh ao redor do mundo - isso se considerado o estado atual da tecnologia. Como comparação, a hidrelétrica de Itaipu, maior do gênero em geração de eletricidade, produziu 92,27 milhões de MWh no ano passado.

Os testes iniciaram-se em 2003, com a instalação da turbina HS300, de 300Kw de potência, nos mares da Noruega. A máquina foi conectada à rede local em 2004 e permaneceu rodando até 2007, quando foi retirada para fins de manutenção e avaliação de seu desempenho. Após remodelação, foi novamente colocada em operação em 2009.

“A HS300 demonstrou, durante seu período operacional, uma produção anual de 600MWh. No total, a turbina permaneceu funcionando por 16 mil horas”, afirma o especialista do setor de projetos da Andritz na Áustria, Moritz Pichler. “Após a remodelação, a máquina mostrou uma disponibilidade de 98%.”

Em dezembro de 2011, a companhia instalou em águas escocesas a HS1000, mais nova turbina para esse tipo de geração, agora mais potente, com 1MW - uma evolução do modelo inicialmente projetado. Ela foi conectada à rede local em fevereiro deste ano. “A turbina passará agora por uma fase comissionamento e testes, que deve durar entre seis de 12 meses, a fim de reunir o máximo de informações”, diz Pichler, que falou via e-mail com o Jornal da Energia. Segundo ele, a experiência na Escócia dará o passo “para a implantação do primeiro parque gerador de energia subaquático do mundo”.

O projeto da Andritz está sendo desenvolvido em parceria com a ScottishPower Renewables, controlada pelo grupo espanhol Iberdrola. Juntas, as empresas planejam um parque de 10MW no leito sul do mar de Port Askaig, na Escócia, que será conectado à rede e deve ter as obras iniciadas no segundo semestre de 2013. Embora o valor do investimento não possa ser revelado, o projeto prevê a instalação de dez máquinas tipo HS1000.

Processo de implantação e conexão à rede

O especialista da Andritz Hydro Hammerfest, Moritz Pichler, explica que as turbinas são instaladas por meio da utilização de navios equipados com um elevador específico para esse tipo de construção (foto). A escolha do tipo de embarcação vai depender das características locais, disponibilidade e viabilidade econômica.

Primeiro é preparada a infraestrutura que vai ancorar a turbina no fundo do mar. Em seguida, a turbina desce montada, já com as pás, e se fixa na subestrutura. A instalação da planta, assim como a conexão dos cabos submarinos que vão estabelecer a ligação do equipamento com a rede em terra, é feita por mergulhadores.
Não há, segundo Pichler, qualquer limitação de distância da costa, exceto quando os objetivos são os de diminuir os custos do investimento. “No entanto, há locais mais adequados, por exemplo, aqueles mais próximos de pontos de conexão com a rede em terra”, detalha Pichler.

A regra não vale para a profundidade. Por causa do risco de perfurar alguma embarcação, as turbinas são instaladas a uma profundidade entre 35 e 100 metros. A velocidade-pico da corrente também deve ser superior a três metros por segundo. O especialista explica: “em casos de velocidades inferiores, o projeto tem que ser repensado, talvez até uma redução da máquina para alcançar uma configuração mais econômica”.

Belo Monte

No Brasil, a Andrtiz Hydro é parceira da Alstom e da Voith no projeto eletromecânico da hidrelétrica de Belo Monte, em construção no Pará. De acordo com o CEO e presidente da Andritz no Brasil, Sérgio Parada, o contrato que a companhia tem com a usina do Xingu é da ordem de R$1,1 bilhão.

“A previsão é que comecemos a entregar os componentes ainda este ano. As comportas do vertedouro de Pimental estão em estado avançado e devem ser entregues nos próximos dias. Já as turbinas de Belo Monte devem começar a ficar prontas em 2014”, garante Parada.

A Andritz atua em tecnologia de geração hídrica. No Brasil são mais de 20GW instalados, enquanto no mundo esse número chega a 420GW, segundo o executivo. A fábrica da companhia por aqui fica em Araraquara, interior de São Paulo.

A estrutura acionária da empresa no País é dividida em 50%-50%, entre o grupo Inepar e a holding austríaca Andritz, controladora.

Fonte: Wagner Freire do Jornal da Energia

ONU prega rápida mudança de hábito para reduzir escassez de água





ONU prega rápida mudança de hábito para reduzir escassez de água

Relatório divulgado nesta segunda-feira (12) pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o desenvolvimento dos recursos hídricos no mundo, afirma que o crescimento sem precedentes da demanda alimentícia, rápida urbanização e a mudança climática ameaçam significativamente o abastecimento de água global.


Segundo o texto, divulgado no Fórum Mundial da Água, que teve início nesta segunda em Marselha, no sul da França, é necessário tomar atitudes urgentes em diversos setores para evitar o desperdício de água.


O relatório diz que, sem medidas drásticas, a pressão da água vai agravar as disparidades econômicas entre os países, atingindo principalmente os mais pobres.


O documento cita, por exemplo, que a utilização de recursos hídricos na agricultura deve aumentar em 19% até 2050, índice que pode ser ainda maior caso não se implemente novas tecnologias e decisões políticas sobre o tema.



Energia limpa e crítica ao etanol
Na área de energia, a Agência Internacional de Energia (AIE) calcula que pelo menos 5% do transporte mundial será alimentado por biocombustíveis em 2030 e que sua produção poderia consumir até 100% da quantidade total de água utilizada no mundo pela agricultura.


O documento cita que elevar as plantações de cana-de-açúcar, voltadas para produção do etanol, seria um plano devastador para regiões como a África Ocidental, onde já há problemas de escassez de água.


Além disso, segundo o relatório, se o atual modo de consumo não mudar, a necessidade de água destinada à produção energética crescerá 11,2% até 2050.


Sobre a questão do saneamento básico, 80% das águas residuais não são recolhidas, nem tratadas e vão direto a outras massas de água ou se infiltram no subsolo, que é fonte de problmeas de saúde para a população e de uma deterioração do meio ambiente.


“A água doce não está sendo usada de forma sustentável, de acordo com as necessidades e demandas”, afirma o diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, no prefácio do relatório.


Mudança climática
Outro ponto abordado pela ONU são as mudanças climáticas, que poderão ameaçar ao menos 2 bilhões de pessoas devido ao aumento da população em terras inundáveis e elevação do nível do mar.


O custo econômico desta situação é considerável: em 2011, por exemplo, 90% dos desastres naturais estavam ligados à água e o custo total de ao menos 373 catástrofes naturais registradas em 2010 chegou a US$ 110 bilhões.


Segundo Michel Jarraud, presidente da Agência das Nações Unidas para a Água, afirmou em comunicado divulgado pela ONU que uma resposta coletiva de toda a comunidade internacional é necessária para resolver o problema.

Novos fósseis revelam passagem dos animais da água para a terra


Tetrápodes viveram no período tournaisiano, há 350 milhões de anos.


Ilustração de um dos animais descobertos, chamado de 'Ribbo' pelos pesquisadores.

Fósseis descobertos na Escócia ajudaram os cientistas a preencher uma lacuna de 15 milhões de anos na linha da evolução. O estudo publicado pela “PNAS”, revista da Academia Americana de Ciências, mostra os animais que fizeram a transição da água para a terra.


O artigo descreve uma variedade de invertebrados – artrópodes, parentes dos insetos – e vertebrados – tetrápodes, animais de quatro patas. A descoberta inclui animais aquáticos e terrestres.


Até a publicação desse estudo, não havia nenhum registro de animais desse tipo nessa época. Havia tetrápodes mais antigos – aquáticos – e mais recentes – já terrestres. Esses fósseis confirmam que houve uma etapa intermediária na evolução, como os especialistas já imaginavam.


Com a descoberta, os cientistas confirmam ainda com mais precisão quando ocorreu a passagem dos animais do ambiente aquático para o terrestre. Esses fósseis datam do período tournaisiano, há cerca de 350 milhões de anos.


Site de Pesquisa: http://www.portaleducacao.com.br/biologia/noticias/49734/novos-fosseis-revelam-passagem-dos-animais-da-agua-para-a-terra?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=29506004&utm_campaign=Top%2010%20biologia%20028&utm_term=_02bj5.cbp.f.wb09.ga.a1m.zz.n.xeyh2.y

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Edifício verde tem asa vertical para aproveitar energia eólica




O edifício verde e seu gerador de energia eólica deverão ser inaugurados em Outubro.
Asa de vento

Os testes nos túneis de vento foram positivos, mas um novo projeto de "edifício verde" está quase pronto para ser testado na prática.

O prédio possui uma "asa" externa vertical, repleta de turbinas eólicas de eixo vertical, que deverão produzir pelo menos 7% de todo o consumo de energia do edifício, incluindo elevadores e ar-condicionado.

Pertencente à Comissão de Serviços Públicos de São Francisco, nos Estados Unidos, o prédio está sendo usado como uma plataforma de testes da nova técnica de geração de energia eólica.

A cidade foi escolhida por ser famosa pelos "pés-de-vento" que se afunilam pelas avenidas centrais da cidade.

Edifícios que geram energia

O projeto tem a autoria dos engenheiros Bruce White e Case Van Dam, da Universidade da Califórnia em Davis.

A ideia dos dois é ambiciosa, pretendendo juntar seu projeto eólico à colocação de painéis solares nos tetos e janelas para criação de edifícios com uma menor dependência de energia externa - em todo o mundo.

"Em termos de aplicações para a energia eólica em particular, e para as energias renováveis em geral, cada cidade é um candidato em potencial," disse White.

"Conforme você sobe, o vento aumenta. Quando você passa dos 60 metros, você tem ventos em qualquer parte da Terra. Tipicamente, o ambiente urbano não possui ventos com a qualidade exigida pelas fazendas de vento. Mas o componente compensatório é que você elimina o intermediário: você gera energia no edifício, e você utiliza a energia no edifício," completa ele.

Segundo os cálculos dos dois engenheiros, a eficiência da sua "asa de vento" geradora de energia alcança cerca de um terço da eficiência de uma usina eólica tradicional. Ainda assim, garantem eles, o projeto é economicamente viável.

Fonte de Pesquisa:

Vírus aumenta eficiência de célula solar



Neste diagrama, o vírus M13 consiste em uma fita de DNA (o formato de 8 à direita) acoplado a um conjunto de proteínas chamadas peptídeos - o vírus recobre as proteínas (em forma de saca-rolhas, no centro), que se ligam aos nanotubos de carbono (cilindros cinza), mantendo-os no lugar. Um revestimento de dióxido de titânio (esferas amarelas) ligado às moléculas de corante (esferas rosa) envolve o conjunto.[Imagem: Matt Klug/Biomolecular Materials Group]

Contaminação benéfica

Cientistas conseguiram uma melhoria significativa na eficiência das células solares com a ajuda de umpersonagem inusitado: um vírus.

Os pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, estavam explorando o fato já conhecido de que osnanotubos de carbono podem melhorar a eficiência das células solares na conversão da luz em energia elétrica.

Embora demonstrado em escala de laboratório, o uso dos nanotubos de carbono é dificultado por dois problemas.

O primeiro é que o processo de fabricação dos nanotubos gera uma mistura de dois tipos deles, alguns que funcionam como semicondutores - ora deixam passar a corrente, ora não - e alguns que funcionam como metais - que sempre permitem a passagem da corrente elétrica.

A nova pesquisa demonstrou pela primeira vez que os efeitos dos dois tipos de nanotubos tendem a ser diferentes, com os nanotubos semicondutores melhorando o desempenho das células solares e os nanotubos metálicos apresentando o efeito oposto.

Vírus M13

O segundo problema é que os nanotubos tendem a se aglomerar assim que se formam, o que reduz sua eficiência - o processo de fabricação tende a formar algo mais parecido com uma moita de bambus do que bambus individuais.

É aí que entrou o vírus, resolvendo o problema da aglomeração dos nanotubos.

Xiangnan Dang e seus colegas descobriram que uma versão geneticamente modificada de um vírus conhecido como M13, que geralmente infecta bactérias, pode ser usada para controlar o arranjo dos nanotubos em uma superfície, mantendo-os isolados.

Com isto, os nanotubos não grudam uns nos outros e não causam curtos-circuitos dentro da célula solar.

Ganho de eficiência

Nos testes, a estrutura de nanotubos otimizada pelo vírus aumentou a eficiência da célula solar de 8% para 10,6% - um aumento de quase um terço.

O conjunto de nanotubos e vírus representou um acréscimo de peso da célula solar de aproximadamente 0,1%.

O grupo usou um tipo de célula solar de baixo custo, conhecida como DSC ("Dye-sensitized Solar Cells" - células solares sensibilizadas por corante).

Nesta célula solar, a camada ativa, que converte a luz em eletricidade, é composta por dióxido de titânio, e não silício, como nas células solares cristalinas tradicionais.

Mas os cientistas afirmam que a técnica poderá ser aplicada em outros tipos de células solares, incluindo as cristalinas, feitas de silício, as orgânicas e até ascélulas solares feitas de pontos quânticos.

Papel do vírus

Os vírus realizam duas funções diferentes no sistema.

Primeiramente, eles fazem com que pequenas proteínas (peptídeos) se unam fortemente aos nanotubos, mantendo-os separados uns dos outros e fixando-os na superfície da célula solar.

Cada vírus é capaz de segurar de cinco a dez nanotubos, cada um dos quais é mantido no lugar por cerca de 300 peptídeos de cada M13.

Em segundo lugar, os vírus foram induzidos geneticamente a produzir um filme de dióxido de titânio, o ingrediente fundamental das células solares utilizadas na pesquisa, sobre cada um dos nanotubos de carbono.

Isso aproxima o dióxido de titânio dos nanotubos, que funcionam como fios para transportar os elétrons, facilitando o transporte das cargas geradas.

As duas funções são desempenhadas pelos mesmos vírus, em processos sucessivos, o que é alcançado alterando-se a a acidez do meio. Esta possibilidade de "chaveamento" das funções do vírus é uma ferramenta importante, tendo sido agora demonstrada pela primeira vez.

Papel dos nanotubos de carbono

Os nanotubos de carbono, por sua vez, otimizam um passo específico do processo de conversão da luz em eletricidade.

Em uma célula solar, o primeiro passo consiste em aproveitar a energia dos fótons para arrancar elétrons do material da célula - normalmente é usado o silício; no caso da célula utilizada neste experimento, este material é o dióxido de titânio.

Então, esses elétrons devem ser direcionados para um coletor, a partir do qual eles formam uma corrente elétrica, que flui para uma bateria ou diretamente para alimentar um equipamento.

Depois disso, eles retornam para o material por meio do outro eletrodo, e o ciclo se reinicia.

Os nanotubos revestidos com dióxido de titânio otimizam sobretudo este segundo passo, ajudando os elétrons a encontrar seu caminho para fora da célula solar.

Fonte de Pesquisa:

Eco Ark - o incrível prédio feito com 1,5 milhão de garrafas pet









Para começarmos a mudar o modo como encaramos nossa existência neste planeta, basta uma simples reformulação de atitudes. Não é preciso muito para fazer a diferença quando se trata de consciência ambiental. Pequenos gestos podem ser valiosos, quando realizados por um número considerável de pessoas. 


Isso quer dizer que separar o lixo, usar a água de maneira racional, não jogar dejetos em via pública entre tantos outros exemplos, pode sim transformar a realidade do nosso planeta e a nossa também. Aqui no Viva Viver sempre mostramos idéias de pessoas que levaram esse pensamento além do imaginável. O que nos faz pensar que existe gente realmente preocupada com a preservação do meio ambiente e que transforma este sentimento em soluções simples que, no final das contas, acabam trazendo resultados positivos para todos nós. 


Um grande exemplo disso vem da China: um grupo asiático de empresas e fabricantes dos setores de comunicação, construção, químicos e têxtil, o Far Eastern Group, resolveu por à prova a questão do reaproveitamento. Após três anos de pesquisas, planejamento e trabalho intenso, o grupo revelou ao mundo o Eco Ark, um prédio construído com 1,5 milhão de garrafas pet. Este exemplo é mais uma das infinitas possibilidades do que pode ser feito com materiais nocivos à natureza que não serão mais utilizados 


O edifício está localizado na cidade de Taipei, em Taiwan. O mais novo cartão postal da cidade é um ambicioso projeto ambiental. Orçado em cerca de R$ 5 milhões, a construção preza não só pela atitude ecológica, mas também pela funcionabilidade do prédio. Com três andares, o Eco Ark conta com anfiteatro, salão de exposições e usa água da chuva coletada para o seu sistema resfriamento. O prédio foi doado para a cidade de Taipei e será utilizado como sede de exposição durante oInternational Flora Expo, em novembro de 2010. 


Com o slogan “Reduzir, Reutilizar e Reciclar”, o Eco Ark proporcionou uma nova utilização para o plástico e retirou do ecossistema uma enorme quantidade do material, que levaria mais de 100 anos para se decompor. Criatividade e atitude que podem inclusive ser levadas a outros lugares e tocar a mente de mais pessoas. Isso porque, de acordo com a Far Eastern Group, o Eco Ark pode até mesmo ser desmontado para transporte e remontado rapidamente em outro local. 







Fonte de Pesquisa:
http://www.vivaviver.com.br/consciencia_ambiental/eco_ark_o_incrivel_predio_feito_com_1_5_milhao_de_garrafas_pet/689/
http://natgeotv.com/pt/obras-incriveis-ecoark/galerias/pavilhao-ecoark

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Geração de energia na bicicleta


Deco Good­man (que infe­liz­mente tem um site todo em Flash…), um desig­ner norte ame­ri­cano, con­ce­beu um con­ceito de gera­ção de ener­gia para bici­cle­tas que não só uti­liza a rota­ção das rodas, como tam­bém as irre­gu­la­ri­da­des do ter­reno. Chamou-lhe fE (free energy). Este pro­jecto foi con­ce­bido no âmbito de uma cadeira da uni­ver­si­dade que frequenta

.

A ideia baseia-se em dois com­po­nen­tes de gera­ção de ener­gia: um sis­tema de ímanes e bobi­nas na roda tra­seira e um sis­tema de amor­te­ci­mento com chips pie­zo­e­léc­tri­cos no espi­gão do selim.

O sis­tema de íman e bobina não é novi­dade, porém o cos­tume é usar ape­nas 1 ou 2 ímanes pre­sos nos raios da roda. No dese­nho de Good­man, seria uti­li­zada uma fita fle­xí­vel presa aos raios com ímanes em inter­va­los redu­zi­dos. Desta forma o efeito do campo mag­né­tico é mais cons­tante. Não é explí­cito nos dese­nhos de que forma será gerido o aumento de resis­tên­cia para auxi­liar a tra­va­gem e pro­du­zir mais ener­gia, mas deduzo que fosse atra­vés de um cir­cuito electrónico.

O espi­gão de selim teria uma sus­pen­são inte­grada, que gera­ria ener­gia quando acti­vada pelas irre­gu­la­ri­da­des do terreno.

Esta­ria inte­grada tam­bém no espi­gão a bate­ria para guar­dar a ener­gia pro­du­zida pelos dois sis­te­mas. Pelo que pude dedu­zir, esta bate­ria ser­vi­ria para ali­men­tar as luzes da bici­cleta, não sendo pos­sí­vel per­ce­ber se o desig­ner teria outras ideias de uti­li­za­ção da ener­gia, ou de outros sis­te­mas que pudes­sem uti­li­zar a bate­ria (lan­terna para cam­pismo, rádio, gps, etc), quer direc­ta­mente, quer por exem­plo atra­vés de uma liga­çãoUSB, que é cada vez mais comum nos gad­gets do dia a dia.

Esta ideia poderá ser mais uma que não chega a ser pro­du­zida, mas tenho curi­o­si­dade em saber se seria viá­vel. Resta espe­rar para saber se o desig­ner pro­duz pelo menos algum pro­tó­tipo fun­ci­o­nal para tes­tes.

Site de Pesquisa:

http://www.cenasapedal.com/2008/11/10/geracao-de-energia-na-bicicleta/

Como se constrói um veículo do futuro com ferro-velho







A resguardo da chuva pelo telheiro, estão dois… veículos, o expoente das suas criações. Um triciclo e um quadriciclo, inteiramente retirados do ferro-velho em peças que se juntaram ao longo dos meses, principalmente oriundas de bicicletas, dando origem a veículos com acelerador, travões, motores, baterias, piscas, luzes, rádio, assentos tirados de cadeiras de escritório. 

E funcionam! A electricidade! Veículos do futuro nascendo de lixo passado. 

“Com base na ideia de que temos que mudar o sistema a gasolina para sistemas eléctricos, eu fiquei muito feliz em obter uma coisa que me dá 25 km/h. É uma brincadeira que me satisfaz plenamente” comenta Sílvio Balhau enquanto liga a chave, saindo de casa com um veículo de cada vez para a rua, ali junto à sua porta. Enquanto os sinos da torre da igreja tocam e o sol espreita no fim de tarde, Sílvio passa silencioso e veloz impelido por dois motores recuperados de trotinetas japonesas. 

“São dois motores especiais de corrente contínua.Têm quatro escovas, dois pares de pólos. O meu único mérito é ter reparado e concebido o carro.” 

As baterias recuperadas, retiradas de computadores geram energia para 3 ou 4 quilómetros, mais do que suficiente para levar o reformado da EDP até ao centro de Taveiro, autorizado pelo comandante local da GNR que, à falta de legislação precisa sobre o assunto, não levanta objecções à sua circulação. As baterias esgotadas do quadriciclo, quatro de 12 amperes/hora em duas séries em paralelo, são suficientes apenas para 3 ou 4 minutos.

“As baterias são muito antigas. Lá para Abril, Maio,quando passar o Inverno compro baterias novas e já terei autonomia para 20 quilómetros. Por agora, vaidando satisfação e para as experiências vai dando muito bem.” 

Assim, aquela máquina terá que esperar até à Primavera, quando melhores dias chegarem e justificarem o investimento para o quadriciclo atingir maior autonomia. 

Por agora, vai falando com orgulho da sua criação: ” O acelerador é muito bem concebido! No fundo, é um transístor onde passeia um campo magnético. E, à medida que o campo magnético vai passando em frente ao transístor, vai-lhe mudando as características, o que permite depois o oscilador que vai comandar o motor em onda quadrada, dar a aceleração que eu quero.

Praticamente, a partir do zero, está no máximo.”

Sílvio Balhau tem-se conduzindo assim: dando tudo o que pode, à sua vida, à sua família e à arte de saber.

Encontrado o que pode ser menor camaleão do mundo




Camaleão encontrado em Madagascar. 
(Foto: Frank Glaw/PlosONE/Creative Commons/BBC)

Um dos menores camaleões do mundo foi descoberto por pesquisadores em uma ilhota de calcário em Madagascar.
O minúsculo camaleão Brookesia micra tem comprimento máximo de 29 milímetros. Cientistas alemães também descobriram três novas espécies no norte da ilha.


Os pesquisadores temem que os animais corram risco de extinção, caso haja alteração no seu habitat.
A descoberta foi publicada pela revista científica 'PLoS ONE'.


Busca noturna

A equipe do cientista Frank Glaw, do Zoologische Staatssammlung, de Munique, é especializada em camaleões pequenos, já tendo descoberto outras espécies semelhantes no passado.


Os animais foram encontrados à noite durante a estação das chuvas de Madagascar. Os cientistas tiveram que vasculhar o chão com ajuda de lanternas.
'Eles vivem entre as folhas durante o dia, mas à noite saem e você consegue achá-los', diz Glaw.
A menor das espécies foi encontrada em uma ilhota remota de calcário.


Os pesquisadores acreditam que pode ser um caso de nanismo insular, um fenômeno no qual espécies diminuem de tamanho com o tempo para se adaptar a um habitat menor.


'É possível que a grande ilha de Madagascar tenha produzido uma espécie geral de camaleões minúsculos, e que uma ilhota pequena tenha produzido a espécie menor', disse Glaw à BBC.


Uma análise genética comprovou que os camaleões são na verdade parte de quatro espécies distintas.
'Isso indica que eles se separaram há milhões de anos, antes mesmo do que várias outras espécies de camaleão', disse Miguel Vences, da universidade alemã de Braunschweig, que participou da equipe.


Cada espécie nova está restrita a um território muito pequeno. O menor dos territórios tem apenas meio quilômetro quadrado.


'Em Madagascar, muitas espécies estão restritas a pequenos habitats, e isso faz com que seja importante conservá-los', diz Glaw.


Outra espécie minúscula - o B. tristis, que significa 'triste' -- foi achado em uma parte isolada de uma floresta, próximo a uma cidade. O nome foi escolhido pelos cientistas para alertar para o perigo de extinção das espécies, que são muito frágeis.

Fonte: Globo.com

Nova espécie de inseto em miniatura é encontrada na América Central





Ripipteryx mopana, parente do gafanhoto. (Foto: Sam W. Heads, Steven J. Taylor)

Uma espécie de inseto em miniatura foi encontrada no Belize, na América Central. Nomeado de Ripipteryx mopana, ele é parente do gafanhoto e mede apenas 5 mm de comprimento. Tem pernas longas, que usa para pular e escapar de predadores, e cores preto, branco e laranja.


A descoberta foi feita por cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, e publicada no jornal científico "Zookeys".


"Considerando a quantidade de habitats de alta qualidade na região, não é uma surpresa que existam novas espécies para serem descobertas, especialmente nas áreas menos exploradas", disse Sam Heads, coordenador da pesquisa que encontrou o inseto, em material de divulgação.


De acordo com o cientista, muito pouco é conhecido sobre esse tipo de inseto e ainda há um longo caminho a percorrer. Apenas raramente ele seria coletado pelos cientistas. Na América Latina existem apenas 44 espécies catalogadas e este é o primeiro parente em miniatura do gafanhoto encontrado no Belize.


O nome "mopana" foi dado em homenagem ao povo maia "Mopan", que vivia no sul do Belize, onde o inseto foi encontrado.


Fonte: Globo.com

Exploração de lago na Antártida pode ajudar a encontrar vida fora da Terra




Exploração de lago na Antártida pode
 ajudar a encontrar vida fora da Terra

A descoberta do Lago Vostok, localizado na Antártida a 4 mil metros sob o gelo, é o primeiro passo para encontrar vida em outros planetas, como Marte, onde as condições são parecidas com as do continente gelado, disse à Agência Efe o chefe da expedição antártica russa.


"Na estação russa de Vostok, a temperatura chega a 89,2 graus negativos, e em Marte é de 90 graus abaixo de zero", afirmou Valery Lukin, subdiretor do Instituto de Pesquisas Árticas e Antárticas (IIAA).


O cientista russo destacou que "os equipamentos usados para perfurar o gelo que cobria o lago e projetados com esse único fim pelo Instituto de Engenharia de Minas de São Petersburgo foram um sucesso, por isso essatecnologia poderia ser utilizada agora para explorar outros planetas".


"O lago da vida", como foi batizado pela comunidade científica, e que tem cerca de 300 quilômetros de comprimento, 50 quilômetros de largura e quase mil metros de profundidade em algumas regiões, pode ter a água mais pura do planeta, espécies desconhecidas ou muito antigas.


"Provavelmente é a água mais antiga e pura do planeta. Não temos provas concretas, mas sim informações de que a superfície é estéril, apesar de esperarmos encontrar formas de vida como termófilos e extremófilos (microorganismos que vivem em condições extremas) no fundo do lago", comentou.


Lukin revelou que a expedição russa, cujas perfurações demoraram mais de 20 anos para alcançar a superfície do lago, encontraram "rastros do DNA de termófilos" a 3,6 quilômetros de profundidade, por isso é provável que haja vida nessa massa de água líquida formada há 40 milhões de anos.


"Se não encontrarmos nada, isso também seria uma descoberta. Mas se acharmos algum organismo, poderemos estudar a evolução de espécies que não tiveram nenhum contato durante milhares de anos com a atmosfera terrestre", disse.


O cientista também está convencido de que o Vostok será um "polígono promissor" para estudar as zonas polares de Marte e o satélite de Júpiter, Europa, que abriga uma camada de gelo e, possivelmente, água.


"E se houver água, significa que também pode haver vida", disse, citado pelas agências russas.
De acordo com Lukin, os resultados da investigação no lago serão fundamentais também para o estudo da mudança climática na Terra durante os próximos séculos, pois o Vostok foi e continua sendo uma espécie de termostato isolado do resto da atmosfera e da superfície da biosfera.
Vários expedicionários russos vão hibernar na estação, mas ninguém tocará o lago até dezembro, quando a expedição será retomada.


"Se tudo correr bem, traremos amostras de água congelada à Rússia em maio de 2012. Aí saberemos se o Vostok é o lar de novos microorganismos, bactérias ou nada", disse.


O chefe da expedição antártica reconhece que alguns cientistas ocidentais se mostraram "céticos" com a descoberta e preocupados com o risco de que os russos infectem o lago, saturado de oxigênio com níveis de concentração 50 vezes superiores aos da água doce.
"Há muita disputa. Muitos países queriam ser os primeiros. Usamos equipamentos especiais de perfuração para não danificar o ecossistema do Vostok e respeitamos todos os protocolos internacionais da Antártida", garantiu Lukin.


Para a demonstração, o IIAA informou em seu relatório que 40 litros de água do lago foram bombeados à superfície, porém congelaram no caminho.
Os russos desenharam uma máquina dragadora térmica que utiliza fluido de silicone não contaminante depois que a secretaria do Sistema do Tratado Antártico pôs impedimentos à expedição russa por temer a contaminação do lago com o querosene usado pela perfuradora.


"Nem tudo se faz com dinheiro. Sem conhecimento, entusiasmo e capacidade, é impossível. Tenho certeza de que nem a revista britânica 'Nature' nem a americana 'Science' publicarão nossas conquistas, mas isso não importa", declarou.


Lukin garante que a Rússia é, pela primeira vez, líder mundial em algum campo científico desde que Yuri Gagarin se tornou o primeiro astronauta da história, em abril de 1961.


"É preciso reconhecer que a casualidade jogou a nosso favor. Os soviéticos não sabiam quando abriram a estação em 1957, e que justo debaixo dela havia um lago", confessa.


De qualquer forma, não faltaram elogios aos cientistas russos, que chegaram ao lago às 18h25 (de Brasília) do dia 5 de fevereiro, em particular por parte do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin -- que foi presenteado com uma amostra de água do Vostok em um frasco de vidro hermeticamente fechado --, e do departamento de Estado americano.


O Vostok tem uma superfície de 15,6 quilômetros quadrados, parecida com a do Baikal, a maior reserva de água doce do mundo, e é o maior lago subterrâneo entre os mais de 100 que se encontram sob o continente.

Fonte: Globo.com

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Telescópio Hubble encontra Exoplaneta Água



O exoplaneta-água orbita sua fraca estrela, uma anã-vermelha 300 vezes menos brilhante do que o Sol, a cada 38 horas, a uma distância de 2 milhões de quilômetros, o que permite calcular sua temperatura ambiente em algo perto dos 230 ºC.


Planeta água quente

O telescópio espacial Hubble descobriu uma nova classe de planetas extrassolares.

Menor do que Urano e maior do que a Terra, o exoplaneta é um mundo não apenas coberto, mas formado principalmente por água, rodeado por uma atmosfera gasosa espessa.

"O GJ 1214b é diferente de qualquer outro planeta que conhecemos. Uma fração enorme de sua massa consiste inteiramente de água," contou Zachory Berta, do Centro Harvard-Smithsoniano de Astrofísica.

O exoplaneta GJ 1214b, considerado uma super-Terra, foi descoberto em 2009.

Em 2010, estudos indicaram que sua atmosfera era composta principalmente por vapor d'água.
Atmosfera de uma super-Terra é analisada pela primeira vez

Agora, estudos mais detalhados, incluindo uma nova observação com o telescópio Hubble, ajudaram a descartar outras possibilidades, como uma névoa seca.

As névoas secas são mais transparentes à luz infravermelha do que a luz visível. As observações do Hubble ajudaram a estabelecer que a atmosfera do exoplaneta é condizente com vapor de água.

Materiais alienígenas

Mas veio então a novidade: o planeta parece ser praticamente um exoplaneta água.

Como a massa e o tamanho do exoplaneta foram determinados com bastante precisão, os astrônomos puderam calcular sua densidade - apenas 2 gramas por centímetro cúbico.

A água tem uma densidade de 1 grama por centímetro cúbico, enquanto a densidade média da Terra é de 5,5 gramas por centímetro cúbico.

Isto sugere que o GJ 1214b tem muito mais água do que a Terra, e muito menos rochas.

Por decorrência, a estrutura interna desse exoplaneta água deve ser extraordinariamente diferente da Terra.

"As altas temperaturas e altas pressões [no interior do planeta] devem formar materiais exóticos, como 'gelo quente' e 'água superfluida', substâncias que são completamente alienígenas para nossa experiência diária," disse Berta.

Exoplaneta água

O exoplaneta água está localizado a 40 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Ofiúco (ou Serpentário).

Ele tem 2,7 vezes o diâmetro da Terra e pesa quase sete vezes mais.

O GJ 1214b orbita sua fraca estrela, uma anã-vermelha 300 vezes menos brilhante do que o Sol, a cada 38 horas, a uma distância de 2 milhões de quilômetros, o que permite calcular sua temperatura ambiente em algo perto dos 230 ºC.

Site de Pesquisa:

Biocápsula: NASA e nanotecnologia podem salvar milhares de vidas.


Pequena cápsula implantada sob a pele pode ajudar no tratamento contra diabetes e câncer, além de salvar a vida de astronautas em lugares remotos do universo.


Cápsula de nanotubos contém células capaz de tratar câncer e diabetes.

Não existe pronto-socorro no espaço. Assim, caso um astronauta adoecesse ou sofresse um acidente provocado pela radiação do sol, por exemplo, ele não teria para quem recorrer. Com isso em mente, mas também pensando nos seres humanos que ficam aqui na Terra, a NASA desenvolveu cápsulas com nanotubos que abrigam células capazes de prestar socorro imediato a uma pessoa.

A Biocápsula, como vem sendo chamada, foi inventada pelo Dr. David Loftus, da divisão de ciências biológicas da agência espacial. Para funcionar, ela deve ser implantada sob a pele do astronauta antes do lançamento, e isso é feito por meio de uma pequena cirurgia, que requer apenas anestesia local e um ou dois pontos para fechar o corte.

Na imagem acima, é possível conferir a aparência da Biocápsula. Ela é, basicamente, a extremidade preta que o Dr. Loftus exibe na ponta de uma agulha em entrevista para o Gizmodo. Composta por muitos nanotubos, a invenção está repleta de células que liberam moléculas terapêuticas, como proteínas e peptídeos, quando sentirem ser necessário.

Essas células podem ser programadas, por exemplo, para secretar insulina quando perceberem que o corpo está com um nível muito alto de açúcar. Ou, ainda mais esperançoso, a cápsula pode ser usada como pequenas unidades de quimioterapia para pacientes com tumores cerebrais e outros tipos de câncer.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/nasa/19274-biocapsula-nasa-e-nanotecnologia-podem-salvar-milhares-de-vidas.htm#ixzz1nCn7yuJP

Bactérias "espaciais" são super geradores de energia.



Bactérias que vivem em órbita da Terra quase 
dobraram a produção de eletricidade de uma
 célula a combustível bacteriana.


Célula a combustível bacteriana.

Bactérias que vivem em órbita da Terra são geradores de eletricidade extremamente eficientes.

O Bacillus stratosphericus é encontrado em altas concentrações na estratosfera, mas eventualmente chega até a superfície por algum processo atmosférico.

Cientistas da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, encontraram essa bactéria, e algumas de suas parentes, quando capturavam diferentes espécies de bactérias de um rio.

O objetivo dessa caçada era testar o rendimento de cada bactéria em umacélula de combustível microbiana.

Esses biogeradores, que funcionam de forma um pouco parecida com uma bateria, usam bactérias para converter compostos orgânicos diretamente em eletricidade, por meio de um processo conhecido como oxidação biocatalítica.

Bactérias do "espaço"

Grant Burgess e seus colegas já haviam isolado 75 diferentes espécies de bactérias, que foram cultivadas em filmes bacterianos e postos em suas biocélulas geradoras de energia.

Entre as mais eficientes, estava a inesperada "bactéria espacial", compondo um filme que foi capaz de elevar a produção de energia da célula a combustível microbiana de 105 Watts por metro cúbico de material para 200 Watts por metro cúbico.

Células a combustível microbianas são biogeradores,
que usam bactérias para converter compostos orgânicos
diretamente em eletricidade.

"Encontrar o Bacillus altitudinis foi uma grande surpresa, mas isto demonstra o potencial desta técnica para o futuro - há bilhões de micróbios por aí com potencial para gerar energia," disse Burgess.

Tanto o Bacillus stratosphericus quanto oBacillus altitudinis são membros do filoBacteroidetes, e vivem primariamente na fronteira entre a atmosfera e o espaço exterior.

Bioenergia

Estudar cada bactéria permite que os cientistas desenvolvam um "mix" para criar filmes bacterianos mais eficientes na geração de eletricidade.

"Esta é a primeira vez que micróbios individuais foram estudados e selecionados dessa forma," disse o pesquisador.

O biofilme - essencialmente uma colônia de bactérias, formando uma espécie de "lodo" - recobre os eletrodos de carbono da célula a combustível bacteriana.

Conforme os microrganismos se alimentam, eles produzem elétrons que são coletados pelos eletrodos, gerando a eletricidade.

Site de Pesquisa:

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Japonês inventa máquina que transforma plástico em óleo (petróleo)


No vídeo abaixo (narração em japonês legendada em inglês), oferecido pela Universidade das Nações Unidas, o Sr. Akimori Ito da japonesa Blest Corporation, apresenta sua invenção revolucionária, uma máquina que transforma plástico novamente em petróleo, ou seja, retornando o que poderia ser considerado lixo à sua própria matéria prima e dando muitos novos usos ao produto.



Sua máquina, consideravelmente pequena e portátil, aquece o plástico à centenas de graus Célsius, gerando o gás que se desloca ao recipiente conectado por um tubo na parte superior. Neste recipiente encontra-se água de torneira, responsável por resfriar o gás e, assim, converter em óleo. Esse óleo pode ser convertido posteriormente em gasolina, diesel ou querosene, podendo ser inclusive usado para abastecer veículos, geradores de energia ou fogões.

O processo converte 1Kg de plástico em aproximadamente 1 Litro de petróleo

Fonte: United Nations University e Projeto Reciclar

Site de Pesquisa:

http://meumundosustentavel.com/noticias/japones-inventa-maquina-que-transforma-plastico-em-oleo/

Receitas de Produtos de Limpeza Ecológicos.



E eu que pensava em pesquisar produtos de limpeza que fossem mais ecológicos nas prateleiras do supermercado, descobri uma maneira muito mais ‘sustentável’! Encontrei receitas de como fazer seu próprio produto de limpeza ecológico!
Ajude a minimizar o impacto que causamos no planeta, faça seus próprios produtos de limpeza. Além de contribuir para saúde da Mãe Terra, você também fará uma boa economia. Confira e veja a diferença no fim do mês!”
Sabão líquido para louça
  • 2 litros de água
  • 1 sabão caseiro ralado
  • 1 colher de óleo de rícino
  • 1 colher de açúcar.
Ferver todos os ingredientes até dissolver e engarrafar.
Detergente ecológico
  • 1 pedaço de sabão de coco neutro
  • 2 limões
  • 4 colheres de sopa de amoníaco (que é biodegradável)
Derreta o sabão de coco, picado ou ralado, em um litro de água. Depois, acrescente cinco litros de água fria. Em seguida, esprema os limões. Por último, despeje o amoníaco e misture bem. Guarde o produto resultante em garrafas e utilize-o no lugar dos similares comerciais. Você obterá seis litros de um detergente que limpa, não polui, cujo valor econômico é incomparavelmente menor do que o do similar industrializado.
Detergente ecológico multiuso
  • Água
  • Vinagre
  • Amônia líquida (amoníaco)
  • Bicarbonato de sódio e ácido bórico
Em um litro de água morna (cerca de 45º c), coloque uma colher de sopa de vinagre, uma colher de sopa de amoníaco, uma colher de sopa de bicarbonato de sódio e uma colher de sopa de bórax ou ácido bórico. O utilize em qualquer tipo de limpeza, em substituição aos multiusos convencionais. Ou como qualquer produto de limpeza convencional, mantenha os detergentes ecológicos fora do alcance de crianças e animais domésticos. Fonte: planeta na web.
Desinfetante para banheiro
  • 1 litro de álcool (de preferência 70º)
  • 4 litros de água
  • 1 sabão caseiro
  • Folhas de eucalipto
Deixar as folhas de eucalipto de molho no álcool por 2 dias. Ferver 1 litro de água com o sabão ralado, até se dissolver. Juntar a água e a essência de eucalipto. Engarrafar.
Amaciante de roupas
  • 5 litros de água
  • 4 colheres de glicerina
  • 1 sabonete ralado
  • 2 colheres de sopa de leite de rosas.
Ferver 1 litro de água com o sabonete ralado até se dissolver. Acrescentar mais 4 litros de água fria, as 4 colheres de glicerina e as 2 colheres de leite de rosas. Mexer bem até misturar e depois engarrafar.
Desodorante de ambiente: Pode ser substituído por uma solução de ervas com vinagre ou suco de limão. Além de gastar menos dinheiro, você vai estar evitando produtos responsáveis pelo aumento de doenças respiratórias e alergias.Fonte: WWF Brasil.
Para limpar vidros e tirar gordura: Use uma solução de vinagre ou limão diluídos em água.
No lugar da naftalina: A naftalina afeta o fígado e os rins, utilize sachês com flores de lavanda em seu lugar.
Fontes: GreenpeaceWWFIFIL
Embora muitas receitas para produtos de limpeza domésticos incluam ingredientes cáusticos que requerem cuidado no manuseamento (tais como borato de sódio e carbonato de sódio), podemos usar apenas ingrediente simples e muitos deles presentes nas nossas cozinhas.
Lista de abastecimento:
Sumo de limão:
O elevado conteúdo de acido dos limões dissolve resíduos de óleo e graxa, branqueia tão bem como a lixívia, e deixa, naturalmente, um cheiro a fresco. O sumo de limão, diluído, pode ser usado em quase todas as superfícies da sua casa. Pode substituir o sumo fresco por sumo engarrafado, mas vai precisar de mais quantidade para chegar aos mesmos resultados.
Vinagre branco:
O vinagre é um agente esterilizador natural, e a clareza do vinagre branco é preferível para a limpeza. Com um conteúdo de acido semelhante ao do limão, serve os mesmos fins, e pode substituir o sumo de limão na maior parte das soluções de limpeza, podendo acrescentar óleos essenciais para disfarçar o seu cheiro. Há centenas de maneiras de usar o vinagre em casa, que beneficiarão a sua saúde, lar, jardim, e até o seu carro e os animais de estimação.
Óleo vegetal:
Uma camada de óleo vegetal protege o metal dos elementos prejudiciais no ar e mantém a integridade das madeiras. Pincele óleo nas dobradiças rangentes, use-o para dar brilho aos objectos de ferro ou de latão, e esfregue com ele as ferramentas para evitar que enferrujem. Use o óleo mais barato para as limpezas em geral, mas prefira o azeite para as madeiras.
Bicarbonato de sódio:
O bicarbonato de sódio dá uma força extra às limpezas e pode ser usado na sua cozinha toda e mais ainda. Já um conhecido desodorizante, o bicarbonato de sódio também dissolve cera e outros solventes dos produtos frescos.
Sabão líquido vegetal:
Compre no supermercado ou na drogaria, um sabão líquido, econômico, feito com óleo vegetal (de preferência sem perfume). O líquido servirá de base para um produto de limpeza não agressivo, e também poderá ser usado como sabão para as mãos.
Experimente estas receitas para, a partir delas, fazer os seus próprios produtos de limpeza naturais, e verá que o ambiente em sua casa será mais respirável. Assim poderá orgulhar-se do brilho da limpeza natural enquanto ele durar.
Vamos então às receitas:
Produto multiusos
* ½ chávena de bicarbonato de sódio
* ¼ chávena de água morna
* ¼ chávena de sumo de limão (ou meia chávena de sumo de limão engarrafado)
* 1 chávena de sabão líquido
Lave um frasco que possa ser espremido, e ponha lá dentro o bicarbonato de sódio e a água. Agite um pouco e deixe repousar cinco minutos para dissolver um pouco o bicarbonato de sódio. Acrescente o sumo de limão e o sabão líquido, agitando para dissolver completamente. Use no balcão da cozinha, no lava-louças, no microondas, e para limpar o fogão e o forno. Limpe com uma esponja molhada ou use uma escova de dente velha para limpar as zonas mais pequenas.
Solução para limpar o chão
* ¼ chávena de vinagre branco
* 4,5l de água morna
* 1 colher de chá de sumo de limão, apenas para dar cheiro
Misture todos os ingredientes num balde grande e use para limpar o chã. Quando terminar, esprema a esfregona e polvilhe-a com bicarbonato de sódio. Deixe agir durante cinco minutos e depois lave com água morna. A sua esfregona secará sem cheiros nem bolor.
Produto para limpar janelas
* ¼ chávena de vinagre ou 1 colher de sopa de sumo de limão
* 2 chávenas de água
Ponha num frasco borrifador e borrife os vidros e espelhos. Recicle folhas de jornais velhos para limpar os vidros.
Polidor de mobílias
* 3 colheres de sopa de sumo de limão (ou ¼ de chávena de sumo engarrafado)
* ½ chávena de óleo vegetal
Um velho frasco de vidro, com tampa, ou uma garrafa pequena, de plástico, são ideais para fazer de misturador dos ingredientes e são fáceis de guardar. Em vez de panos de limpeza, recicle bocados de t-shirts ou velhas meias de algodão.
Produto de limpeza para casa de banho
* 1 chávena de bicarbonato de sódio
* sumo de um limão (ou uma chávena de sumo de limão engarrafado)
* 1 chávena de sabão líquido
Misture os componentes; ponha-os num frasco borrifador, e use no lavatório, bidé, sanitário e banheira. Se ficar muito grosso para o trabalho que quer fazer, acrescente água até ficar com a consistência desejada. Para limpar o interior do sanitário borrife-a com bicarbonato de sódio e deixe agir durante dez minutos. Depois, junte o produto de limpeza e esfregue normalmente. Para as nódoas de metal mais teimosas, corte um limão ao meio, polvilhe com sal grosso, e use-o como esfregão. Passe todas as superfícies muito bem com água morna.
Nota: as receitas feitas com limão estragam-se se as guardar mais de uma semana. As receitas sem sumo de limão podem ser guardadas indefinidamente, mas pode acontecer a separação ou criar depósito.
Site de Pesquisa: