segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Edifício verde tem asa vertical para aproveitar energia eólica




O edifício verde e seu gerador de energia eólica deverão ser inaugurados em Outubro.
Asa de vento

Os testes nos túneis de vento foram positivos, mas um novo projeto de "edifício verde" está quase pronto para ser testado na prática.

O prédio possui uma "asa" externa vertical, repleta de turbinas eólicas de eixo vertical, que deverão produzir pelo menos 7% de todo o consumo de energia do edifício, incluindo elevadores e ar-condicionado.

Pertencente à Comissão de Serviços Públicos de São Francisco, nos Estados Unidos, o prédio está sendo usado como uma plataforma de testes da nova técnica de geração de energia eólica.

A cidade foi escolhida por ser famosa pelos "pés-de-vento" que se afunilam pelas avenidas centrais da cidade.

Edifícios que geram energia

O projeto tem a autoria dos engenheiros Bruce White e Case Van Dam, da Universidade da Califórnia em Davis.

A ideia dos dois é ambiciosa, pretendendo juntar seu projeto eólico à colocação de painéis solares nos tetos e janelas para criação de edifícios com uma menor dependência de energia externa - em todo o mundo.

"Em termos de aplicações para a energia eólica em particular, e para as energias renováveis em geral, cada cidade é um candidato em potencial," disse White.

"Conforme você sobe, o vento aumenta. Quando você passa dos 60 metros, você tem ventos em qualquer parte da Terra. Tipicamente, o ambiente urbano não possui ventos com a qualidade exigida pelas fazendas de vento. Mas o componente compensatório é que você elimina o intermediário: você gera energia no edifício, e você utiliza a energia no edifício," completa ele.

Segundo os cálculos dos dois engenheiros, a eficiência da sua "asa de vento" geradora de energia alcança cerca de um terço da eficiência de uma usina eólica tradicional. Ainda assim, garantem eles, o projeto é economicamente viável.

Fonte de Pesquisa:

Vírus aumenta eficiência de célula solar



Neste diagrama, o vírus M13 consiste em uma fita de DNA (o formato de 8 à direita) acoplado a um conjunto de proteínas chamadas peptídeos - o vírus recobre as proteínas (em forma de saca-rolhas, no centro), que se ligam aos nanotubos de carbono (cilindros cinza), mantendo-os no lugar. Um revestimento de dióxido de titânio (esferas amarelas) ligado às moléculas de corante (esferas rosa) envolve o conjunto.[Imagem: Matt Klug/Biomolecular Materials Group]

Contaminação benéfica

Cientistas conseguiram uma melhoria significativa na eficiência das células solares com a ajuda de umpersonagem inusitado: um vírus.

Os pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, estavam explorando o fato já conhecido de que osnanotubos de carbono podem melhorar a eficiência das células solares na conversão da luz em energia elétrica.

Embora demonstrado em escala de laboratório, o uso dos nanotubos de carbono é dificultado por dois problemas.

O primeiro é que o processo de fabricação dos nanotubos gera uma mistura de dois tipos deles, alguns que funcionam como semicondutores - ora deixam passar a corrente, ora não - e alguns que funcionam como metais - que sempre permitem a passagem da corrente elétrica.

A nova pesquisa demonstrou pela primeira vez que os efeitos dos dois tipos de nanotubos tendem a ser diferentes, com os nanotubos semicondutores melhorando o desempenho das células solares e os nanotubos metálicos apresentando o efeito oposto.

Vírus M13

O segundo problema é que os nanotubos tendem a se aglomerar assim que se formam, o que reduz sua eficiência - o processo de fabricação tende a formar algo mais parecido com uma moita de bambus do que bambus individuais.

É aí que entrou o vírus, resolvendo o problema da aglomeração dos nanotubos.

Xiangnan Dang e seus colegas descobriram que uma versão geneticamente modificada de um vírus conhecido como M13, que geralmente infecta bactérias, pode ser usada para controlar o arranjo dos nanotubos em uma superfície, mantendo-os isolados.

Com isto, os nanotubos não grudam uns nos outros e não causam curtos-circuitos dentro da célula solar.

Ganho de eficiência

Nos testes, a estrutura de nanotubos otimizada pelo vírus aumentou a eficiência da célula solar de 8% para 10,6% - um aumento de quase um terço.

O conjunto de nanotubos e vírus representou um acréscimo de peso da célula solar de aproximadamente 0,1%.

O grupo usou um tipo de célula solar de baixo custo, conhecida como DSC ("Dye-sensitized Solar Cells" - células solares sensibilizadas por corante).

Nesta célula solar, a camada ativa, que converte a luz em eletricidade, é composta por dióxido de titânio, e não silício, como nas células solares cristalinas tradicionais.

Mas os cientistas afirmam que a técnica poderá ser aplicada em outros tipos de células solares, incluindo as cristalinas, feitas de silício, as orgânicas e até ascélulas solares feitas de pontos quânticos.

Papel do vírus

Os vírus realizam duas funções diferentes no sistema.

Primeiramente, eles fazem com que pequenas proteínas (peptídeos) se unam fortemente aos nanotubos, mantendo-os separados uns dos outros e fixando-os na superfície da célula solar.

Cada vírus é capaz de segurar de cinco a dez nanotubos, cada um dos quais é mantido no lugar por cerca de 300 peptídeos de cada M13.

Em segundo lugar, os vírus foram induzidos geneticamente a produzir um filme de dióxido de titânio, o ingrediente fundamental das células solares utilizadas na pesquisa, sobre cada um dos nanotubos de carbono.

Isso aproxima o dióxido de titânio dos nanotubos, que funcionam como fios para transportar os elétrons, facilitando o transporte das cargas geradas.

As duas funções são desempenhadas pelos mesmos vírus, em processos sucessivos, o que é alcançado alterando-se a a acidez do meio. Esta possibilidade de "chaveamento" das funções do vírus é uma ferramenta importante, tendo sido agora demonstrada pela primeira vez.

Papel dos nanotubos de carbono

Os nanotubos de carbono, por sua vez, otimizam um passo específico do processo de conversão da luz em eletricidade.

Em uma célula solar, o primeiro passo consiste em aproveitar a energia dos fótons para arrancar elétrons do material da célula - normalmente é usado o silício; no caso da célula utilizada neste experimento, este material é o dióxido de titânio.

Então, esses elétrons devem ser direcionados para um coletor, a partir do qual eles formam uma corrente elétrica, que flui para uma bateria ou diretamente para alimentar um equipamento.

Depois disso, eles retornam para o material por meio do outro eletrodo, e o ciclo se reinicia.

Os nanotubos revestidos com dióxido de titânio otimizam sobretudo este segundo passo, ajudando os elétrons a encontrar seu caminho para fora da célula solar.

Fonte de Pesquisa:

Eco Ark - o incrível prédio feito com 1,5 milhão de garrafas pet









Para começarmos a mudar o modo como encaramos nossa existência neste planeta, basta uma simples reformulação de atitudes. Não é preciso muito para fazer a diferença quando se trata de consciência ambiental. Pequenos gestos podem ser valiosos, quando realizados por um número considerável de pessoas. 


Isso quer dizer que separar o lixo, usar a água de maneira racional, não jogar dejetos em via pública entre tantos outros exemplos, pode sim transformar a realidade do nosso planeta e a nossa também. Aqui no Viva Viver sempre mostramos idéias de pessoas que levaram esse pensamento além do imaginável. O que nos faz pensar que existe gente realmente preocupada com a preservação do meio ambiente e que transforma este sentimento em soluções simples que, no final das contas, acabam trazendo resultados positivos para todos nós. 


Um grande exemplo disso vem da China: um grupo asiático de empresas e fabricantes dos setores de comunicação, construção, químicos e têxtil, o Far Eastern Group, resolveu por à prova a questão do reaproveitamento. Após três anos de pesquisas, planejamento e trabalho intenso, o grupo revelou ao mundo o Eco Ark, um prédio construído com 1,5 milhão de garrafas pet. Este exemplo é mais uma das infinitas possibilidades do que pode ser feito com materiais nocivos à natureza que não serão mais utilizados 


O edifício está localizado na cidade de Taipei, em Taiwan. O mais novo cartão postal da cidade é um ambicioso projeto ambiental. Orçado em cerca de R$ 5 milhões, a construção preza não só pela atitude ecológica, mas também pela funcionabilidade do prédio. Com três andares, o Eco Ark conta com anfiteatro, salão de exposições e usa água da chuva coletada para o seu sistema resfriamento. O prédio foi doado para a cidade de Taipei e será utilizado como sede de exposição durante oInternational Flora Expo, em novembro de 2010. 


Com o slogan “Reduzir, Reutilizar e Reciclar”, o Eco Ark proporcionou uma nova utilização para o plástico e retirou do ecossistema uma enorme quantidade do material, que levaria mais de 100 anos para se decompor. Criatividade e atitude que podem inclusive ser levadas a outros lugares e tocar a mente de mais pessoas. Isso porque, de acordo com a Far Eastern Group, o Eco Ark pode até mesmo ser desmontado para transporte e remontado rapidamente em outro local. 







Fonte de Pesquisa:
http://www.vivaviver.com.br/consciencia_ambiental/eco_ark_o_incrivel_predio_feito_com_1_5_milhao_de_garrafas_pet/689/
http://natgeotv.com/pt/obras-incriveis-ecoark/galerias/pavilhao-ecoark

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Geração de energia na bicicleta


Deco Good­man (que infe­liz­mente tem um site todo em Flash…), um desig­ner norte ame­ri­cano, con­ce­beu um con­ceito de gera­ção de ener­gia para bici­cle­tas que não só uti­liza a rota­ção das rodas, como tam­bém as irre­gu­la­ri­da­des do ter­reno. Chamou-lhe fE (free energy). Este pro­jecto foi con­ce­bido no âmbito de uma cadeira da uni­ver­si­dade que frequenta

.

A ideia baseia-se em dois com­po­nen­tes de gera­ção de ener­gia: um sis­tema de ímanes e bobi­nas na roda tra­seira e um sis­tema de amor­te­ci­mento com chips pie­zo­e­léc­tri­cos no espi­gão do selim.

O sis­tema de íman e bobina não é novi­dade, porém o cos­tume é usar ape­nas 1 ou 2 ímanes pre­sos nos raios da roda. No dese­nho de Good­man, seria uti­li­zada uma fita fle­xí­vel presa aos raios com ímanes em inter­va­los redu­zi­dos. Desta forma o efeito do campo mag­né­tico é mais cons­tante. Não é explí­cito nos dese­nhos de que forma será gerido o aumento de resis­tên­cia para auxi­liar a tra­va­gem e pro­du­zir mais ener­gia, mas deduzo que fosse atra­vés de um cir­cuito electrónico.

O espi­gão de selim teria uma sus­pen­são inte­grada, que gera­ria ener­gia quando acti­vada pelas irre­gu­la­ri­da­des do terreno.

Esta­ria inte­grada tam­bém no espi­gão a bate­ria para guar­dar a ener­gia pro­du­zida pelos dois sis­te­mas. Pelo que pude dedu­zir, esta bate­ria ser­vi­ria para ali­men­tar as luzes da bici­cleta, não sendo pos­sí­vel per­ce­ber se o desig­ner teria outras ideias de uti­li­za­ção da ener­gia, ou de outros sis­te­mas que pudes­sem uti­li­zar a bate­ria (lan­terna para cam­pismo, rádio, gps, etc), quer direc­ta­mente, quer por exem­plo atra­vés de uma liga­çãoUSB, que é cada vez mais comum nos gad­gets do dia a dia.

Esta ideia poderá ser mais uma que não chega a ser pro­du­zida, mas tenho curi­o­si­dade em saber se seria viá­vel. Resta espe­rar para saber se o desig­ner pro­duz pelo menos algum pro­tó­tipo fun­ci­o­nal para tes­tes.

Site de Pesquisa:

http://www.cenasapedal.com/2008/11/10/geracao-de-energia-na-bicicleta/

Como se constrói um veículo do futuro com ferro-velho







A resguardo da chuva pelo telheiro, estão dois… veículos, o expoente das suas criações. Um triciclo e um quadriciclo, inteiramente retirados do ferro-velho em peças que se juntaram ao longo dos meses, principalmente oriundas de bicicletas, dando origem a veículos com acelerador, travões, motores, baterias, piscas, luzes, rádio, assentos tirados de cadeiras de escritório. 

E funcionam! A electricidade! Veículos do futuro nascendo de lixo passado. 

“Com base na ideia de que temos que mudar o sistema a gasolina para sistemas eléctricos, eu fiquei muito feliz em obter uma coisa que me dá 25 km/h. É uma brincadeira que me satisfaz plenamente” comenta Sílvio Balhau enquanto liga a chave, saindo de casa com um veículo de cada vez para a rua, ali junto à sua porta. Enquanto os sinos da torre da igreja tocam e o sol espreita no fim de tarde, Sílvio passa silencioso e veloz impelido por dois motores recuperados de trotinetas japonesas. 

“São dois motores especiais de corrente contínua.Têm quatro escovas, dois pares de pólos. O meu único mérito é ter reparado e concebido o carro.” 

As baterias recuperadas, retiradas de computadores geram energia para 3 ou 4 quilómetros, mais do que suficiente para levar o reformado da EDP até ao centro de Taveiro, autorizado pelo comandante local da GNR que, à falta de legislação precisa sobre o assunto, não levanta objecções à sua circulação. As baterias esgotadas do quadriciclo, quatro de 12 amperes/hora em duas séries em paralelo, são suficientes apenas para 3 ou 4 minutos.

“As baterias são muito antigas. Lá para Abril, Maio,quando passar o Inverno compro baterias novas e já terei autonomia para 20 quilómetros. Por agora, vaidando satisfação e para as experiências vai dando muito bem.” 

Assim, aquela máquina terá que esperar até à Primavera, quando melhores dias chegarem e justificarem o investimento para o quadriciclo atingir maior autonomia. 

Por agora, vai falando com orgulho da sua criação: ” O acelerador é muito bem concebido! No fundo, é um transístor onde passeia um campo magnético. E, à medida que o campo magnético vai passando em frente ao transístor, vai-lhe mudando as características, o que permite depois o oscilador que vai comandar o motor em onda quadrada, dar a aceleração que eu quero.

Praticamente, a partir do zero, está no máximo.”

Sílvio Balhau tem-se conduzindo assim: dando tudo o que pode, à sua vida, à sua família e à arte de saber.

Encontrado o que pode ser menor camaleão do mundo




Camaleão encontrado em Madagascar. 
(Foto: Frank Glaw/PlosONE/Creative Commons/BBC)

Um dos menores camaleões do mundo foi descoberto por pesquisadores em uma ilhota de calcário em Madagascar.
O minúsculo camaleão Brookesia micra tem comprimento máximo de 29 milímetros. Cientistas alemães também descobriram três novas espécies no norte da ilha.


Os pesquisadores temem que os animais corram risco de extinção, caso haja alteração no seu habitat.
A descoberta foi publicada pela revista científica 'PLoS ONE'.


Busca noturna

A equipe do cientista Frank Glaw, do Zoologische Staatssammlung, de Munique, é especializada em camaleões pequenos, já tendo descoberto outras espécies semelhantes no passado.


Os animais foram encontrados à noite durante a estação das chuvas de Madagascar. Os cientistas tiveram que vasculhar o chão com ajuda de lanternas.
'Eles vivem entre as folhas durante o dia, mas à noite saem e você consegue achá-los', diz Glaw.
A menor das espécies foi encontrada em uma ilhota remota de calcário.


Os pesquisadores acreditam que pode ser um caso de nanismo insular, um fenômeno no qual espécies diminuem de tamanho com o tempo para se adaptar a um habitat menor.


'É possível que a grande ilha de Madagascar tenha produzido uma espécie geral de camaleões minúsculos, e que uma ilhota pequena tenha produzido a espécie menor', disse Glaw à BBC.


Uma análise genética comprovou que os camaleões são na verdade parte de quatro espécies distintas.
'Isso indica que eles se separaram há milhões de anos, antes mesmo do que várias outras espécies de camaleão', disse Miguel Vences, da universidade alemã de Braunschweig, que participou da equipe.


Cada espécie nova está restrita a um território muito pequeno. O menor dos territórios tem apenas meio quilômetro quadrado.


'Em Madagascar, muitas espécies estão restritas a pequenos habitats, e isso faz com que seja importante conservá-los', diz Glaw.


Outra espécie minúscula - o B. tristis, que significa 'triste' -- foi achado em uma parte isolada de uma floresta, próximo a uma cidade. O nome foi escolhido pelos cientistas para alertar para o perigo de extinção das espécies, que são muito frágeis.

Fonte: Globo.com

Nova espécie de inseto em miniatura é encontrada na América Central





Ripipteryx mopana, parente do gafanhoto. (Foto: Sam W. Heads, Steven J. Taylor)

Uma espécie de inseto em miniatura foi encontrada no Belize, na América Central. Nomeado de Ripipteryx mopana, ele é parente do gafanhoto e mede apenas 5 mm de comprimento. Tem pernas longas, que usa para pular e escapar de predadores, e cores preto, branco e laranja.


A descoberta foi feita por cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, e publicada no jornal científico "Zookeys".


"Considerando a quantidade de habitats de alta qualidade na região, não é uma surpresa que existam novas espécies para serem descobertas, especialmente nas áreas menos exploradas", disse Sam Heads, coordenador da pesquisa que encontrou o inseto, em material de divulgação.


De acordo com o cientista, muito pouco é conhecido sobre esse tipo de inseto e ainda há um longo caminho a percorrer. Apenas raramente ele seria coletado pelos cientistas. Na América Latina existem apenas 44 espécies catalogadas e este é o primeiro parente em miniatura do gafanhoto encontrado no Belize.


O nome "mopana" foi dado em homenagem ao povo maia "Mopan", que vivia no sul do Belize, onde o inseto foi encontrado.


Fonte: Globo.com

Exploração de lago na Antártida pode ajudar a encontrar vida fora da Terra




Exploração de lago na Antártida pode
 ajudar a encontrar vida fora da Terra

A descoberta do Lago Vostok, localizado na Antártida a 4 mil metros sob o gelo, é o primeiro passo para encontrar vida em outros planetas, como Marte, onde as condições são parecidas com as do continente gelado, disse à Agência Efe o chefe da expedição antártica russa.


"Na estação russa de Vostok, a temperatura chega a 89,2 graus negativos, e em Marte é de 90 graus abaixo de zero", afirmou Valery Lukin, subdiretor do Instituto de Pesquisas Árticas e Antárticas (IIAA).


O cientista russo destacou que "os equipamentos usados para perfurar o gelo que cobria o lago e projetados com esse único fim pelo Instituto de Engenharia de Minas de São Petersburgo foram um sucesso, por isso essatecnologia poderia ser utilizada agora para explorar outros planetas".


"O lago da vida", como foi batizado pela comunidade científica, e que tem cerca de 300 quilômetros de comprimento, 50 quilômetros de largura e quase mil metros de profundidade em algumas regiões, pode ter a água mais pura do planeta, espécies desconhecidas ou muito antigas.


"Provavelmente é a água mais antiga e pura do planeta. Não temos provas concretas, mas sim informações de que a superfície é estéril, apesar de esperarmos encontrar formas de vida como termófilos e extremófilos (microorganismos que vivem em condições extremas) no fundo do lago", comentou.


Lukin revelou que a expedição russa, cujas perfurações demoraram mais de 20 anos para alcançar a superfície do lago, encontraram "rastros do DNA de termófilos" a 3,6 quilômetros de profundidade, por isso é provável que haja vida nessa massa de água líquida formada há 40 milhões de anos.


"Se não encontrarmos nada, isso também seria uma descoberta. Mas se acharmos algum organismo, poderemos estudar a evolução de espécies que não tiveram nenhum contato durante milhares de anos com a atmosfera terrestre", disse.


O cientista também está convencido de que o Vostok será um "polígono promissor" para estudar as zonas polares de Marte e o satélite de Júpiter, Europa, que abriga uma camada de gelo e, possivelmente, água.


"E se houver água, significa que também pode haver vida", disse, citado pelas agências russas.
De acordo com Lukin, os resultados da investigação no lago serão fundamentais também para o estudo da mudança climática na Terra durante os próximos séculos, pois o Vostok foi e continua sendo uma espécie de termostato isolado do resto da atmosfera e da superfície da biosfera.
Vários expedicionários russos vão hibernar na estação, mas ninguém tocará o lago até dezembro, quando a expedição será retomada.


"Se tudo correr bem, traremos amostras de água congelada à Rússia em maio de 2012. Aí saberemos se o Vostok é o lar de novos microorganismos, bactérias ou nada", disse.


O chefe da expedição antártica reconhece que alguns cientistas ocidentais se mostraram "céticos" com a descoberta e preocupados com o risco de que os russos infectem o lago, saturado de oxigênio com níveis de concentração 50 vezes superiores aos da água doce.
"Há muita disputa. Muitos países queriam ser os primeiros. Usamos equipamentos especiais de perfuração para não danificar o ecossistema do Vostok e respeitamos todos os protocolos internacionais da Antártida", garantiu Lukin.


Para a demonstração, o IIAA informou em seu relatório que 40 litros de água do lago foram bombeados à superfície, porém congelaram no caminho.
Os russos desenharam uma máquina dragadora térmica que utiliza fluido de silicone não contaminante depois que a secretaria do Sistema do Tratado Antártico pôs impedimentos à expedição russa por temer a contaminação do lago com o querosene usado pela perfuradora.


"Nem tudo se faz com dinheiro. Sem conhecimento, entusiasmo e capacidade, é impossível. Tenho certeza de que nem a revista britânica 'Nature' nem a americana 'Science' publicarão nossas conquistas, mas isso não importa", declarou.


Lukin garante que a Rússia é, pela primeira vez, líder mundial em algum campo científico desde que Yuri Gagarin se tornou o primeiro astronauta da história, em abril de 1961.


"É preciso reconhecer que a casualidade jogou a nosso favor. Os soviéticos não sabiam quando abriram a estação em 1957, e que justo debaixo dela havia um lago", confessa.


De qualquer forma, não faltaram elogios aos cientistas russos, que chegaram ao lago às 18h25 (de Brasília) do dia 5 de fevereiro, em particular por parte do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin -- que foi presenteado com uma amostra de água do Vostok em um frasco de vidro hermeticamente fechado --, e do departamento de Estado americano.


O Vostok tem uma superfície de 15,6 quilômetros quadrados, parecida com a do Baikal, a maior reserva de água doce do mundo, e é o maior lago subterrâneo entre os mais de 100 que se encontram sob o continente.

Fonte: Globo.com

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Telescópio Hubble encontra Exoplaneta Água



O exoplaneta-água orbita sua fraca estrela, uma anã-vermelha 300 vezes menos brilhante do que o Sol, a cada 38 horas, a uma distância de 2 milhões de quilômetros, o que permite calcular sua temperatura ambiente em algo perto dos 230 ºC.


Planeta água quente

O telescópio espacial Hubble descobriu uma nova classe de planetas extrassolares.

Menor do que Urano e maior do que a Terra, o exoplaneta é um mundo não apenas coberto, mas formado principalmente por água, rodeado por uma atmosfera gasosa espessa.

"O GJ 1214b é diferente de qualquer outro planeta que conhecemos. Uma fração enorme de sua massa consiste inteiramente de água," contou Zachory Berta, do Centro Harvard-Smithsoniano de Astrofísica.

O exoplaneta GJ 1214b, considerado uma super-Terra, foi descoberto em 2009.

Em 2010, estudos indicaram que sua atmosfera era composta principalmente por vapor d'água.
Atmosfera de uma super-Terra é analisada pela primeira vez

Agora, estudos mais detalhados, incluindo uma nova observação com o telescópio Hubble, ajudaram a descartar outras possibilidades, como uma névoa seca.

As névoas secas são mais transparentes à luz infravermelha do que a luz visível. As observações do Hubble ajudaram a estabelecer que a atmosfera do exoplaneta é condizente com vapor de água.

Materiais alienígenas

Mas veio então a novidade: o planeta parece ser praticamente um exoplaneta água.

Como a massa e o tamanho do exoplaneta foram determinados com bastante precisão, os astrônomos puderam calcular sua densidade - apenas 2 gramas por centímetro cúbico.

A água tem uma densidade de 1 grama por centímetro cúbico, enquanto a densidade média da Terra é de 5,5 gramas por centímetro cúbico.

Isto sugere que o GJ 1214b tem muito mais água do que a Terra, e muito menos rochas.

Por decorrência, a estrutura interna desse exoplaneta água deve ser extraordinariamente diferente da Terra.

"As altas temperaturas e altas pressões [no interior do planeta] devem formar materiais exóticos, como 'gelo quente' e 'água superfluida', substâncias que são completamente alienígenas para nossa experiência diária," disse Berta.

Exoplaneta água

O exoplaneta água está localizado a 40 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Ofiúco (ou Serpentário).

Ele tem 2,7 vezes o diâmetro da Terra e pesa quase sete vezes mais.

O GJ 1214b orbita sua fraca estrela, uma anã-vermelha 300 vezes menos brilhante do que o Sol, a cada 38 horas, a uma distância de 2 milhões de quilômetros, o que permite calcular sua temperatura ambiente em algo perto dos 230 ºC.

Site de Pesquisa:

Biocápsula: NASA e nanotecnologia podem salvar milhares de vidas.


Pequena cápsula implantada sob a pele pode ajudar no tratamento contra diabetes e câncer, além de salvar a vida de astronautas em lugares remotos do universo.


Cápsula de nanotubos contém células capaz de tratar câncer e diabetes.

Não existe pronto-socorro no espaço. Assim, caso um astronauta adoecesse ou sofresse um acidente provocado pela radiação do sol, por exemplo, ele não teria para quem recorrer. Com isso em mente, mas também pensando nos seres humanos que ficam aqui na Terra, a NASA desenvolveu cápsulas com nanotubos que abrigam células capazes de prestar socorro imediato a uma pessoa.

A Biocápsula, como vem sendo chamada, foi inventada pelo Dr. David Loftus, da divisão de ciências biológicas da agência espacial. Para funcionar, ela deve ser implantada sob a pele do astronauta antes do lançamento, e isso é feito por meio de uma pequena cirurgia, que requer apenas anestesia local e um ou dois pontos para fechar o corte.

Na imagem acima, é possível conferir a aparência da Biocápsula. Ela é, basicamente, a extremidade preta que o Dr. Loftus exibe na ponta de uma agulha em entrevista para o Gizmodo. Composta por muitos nanotubos, a invenção está repleta de células que liberam moléculas terapêuticas, como proteínas e peptídeos, quando sentirem ser necessário.

Essas células podem ser programadas, por exemplo, para secretar insulina quando perceberem que o corpo está com um nível muito alto de açúcar. Ou, ainda mais esperançoso, a cápsula pode ser usada como pequenas unidades de quimioterapia para pacientes com tumores cerebrais e outros tipos de câncer.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/nasa/19274-biocapsula-nasa-e-nanotecnologia-podem-salvar-milhares-de-vidas.htm#ixzz1nCn7yuJP

Bactérias "espaciais" são super geradores de energia.



Bactérias que vivem em órbita da Terra quase 
dobraram a produção de eletricidade de uma
 célula a combustível bacteriana.


Célula a combustível bacteriana.

Bactérias que vivem em órbita da Terra são geradores de eletricidade extremamente eficientes.

O Bacillus stratosphericus é encontrado em altas concentrações na estratosfera, mas eventualmente chega até a superfície por algum processo atmosférico.

Cientistas da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, encontraram essa bactéria, e algumas de suas parentes, quando capturavam diferentes espécies de bactérias de um rio.

O objetivo dessa caçada era testar o rendimento de cada bactéria em umacélula de combustível microbiana.

Esses biogeradores, que funcionam de forma um pouco parecida com uma bateria, usam bactérias para converter compostos orgânicos diretamente em eletricidade, por meio de um processo conhecido como oxidação biocatalítica.

Bactérias do "espaço"

Grant Burgess e seus colegas já haviam isolado 75 diferentes espécies de bactérias, que foram cultivadas em filmes bacterianos e postos em suas biocélulas geradoras de energia.

Entre as mais eficientes, estava a inesperada "bactéria espacial", compondo um filme que foi capaz de elevar a produção de energia da célula a combustível microbiana de 105 Watts por metro cúbico de material para 200 Watts por metro cúbico.

Células a combustível microbianas são biogeradores,
que usam bactérias para converter compostos orgânicos
diretamente em eletricidade.

"Encontrar o Bacillus altitudinis foi uma grande surpresa, mas isto demonstra o potencial desta técnica para o futuro - há bilhões de micróbios por aí com potencial para gerar energia," disse Burgess.

Tanto o Bacillus stratosphericus quanto oBacillus altitudinis são membros do filoBacteroidetes, e vivem primariamente na fronteira entre a atmosfera e o espaço exterior.

Bioenergia

Estudar cada bactéria permite que os cientistas desenvolvam um "mix" para criar filmes bacterianos mais eficientes na geração de eletricidade.

"Esta é a primeira vez que micróbios individuais foram estudados e selecionados dessa forma," disse o pesquisador.

O biofilme - essencialmente uma colônia de bactérias, formando uma espécie de "lodo" - recobre os eletrodos de carbono da célula a combustível bacteriana.

Conforme os microrganismos se alimentam, eles produzem elétrons que são coletados pelos eletrodos, gerando a eletricidade.

Site de Pesquisa:

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Japonês inventa máquina que transforma plástico em óleo (petróleo)


No vídeo abaixo (narração em japonês legendada em inglês), oferecido pela Universidade das Nações Unidas, o Sr. Akimori Ito da japonesa Blest Corporation, apresenta sua invenção revolucionária, uma máquina que transforma plástico novamente em petróleo, ou seja, retornando o que poderia ser considerado lixo à sua própria matéria prima e dando muitos novos usos ao produto.



Sua máquina, consideravelmente pequena e portátil, aquece o plástico à centenas de graus Célsius, gerando o gás que se desloca ao recipiente conectado por um tubo na parte superior. Neste recipiente encontra-se água de torneira, responsável por resfriar o gás e, assim, converter em óleo. Esse óleo pode ser convertido posteriormente em gasolina, diesel ou querosene, podendo ser inclusive usado para abastecer veículos, geradores de energia ou fogões.

O processo converte 1Kg de plástico em aproximadamente 1 Litro de petróleo

Fonte: United Nations University e Projeto Reciclar

Site de Pesquisa:

http://meumundosustentavel.com/noticias/japones-inventa-maquina-que-transforma-plastico-em-oleo/

Receitas de Produtos de Limpeza Ecológicos.



E eu que pensava em pesquisar produtos de limpeza que fossem mais ecológicos nas prateleiras do supermercado, descobri uma maneira muito mais ‘sustentável’! Encontrei receitas de como fazer seu próprio produto de limpeza ecológico!
Ajude a minimizar o impacto que causamos no planeta, faça seus próprios produtos de limpeza. Além de contribuir para saúde da Mãe Terra, você também fará uma boa economia. Confira e veja a diferença no fim do mês!”
Sabão líquido para louça
  • 2 litros de água
  • 1 sabão caseiro ralado
  • 1 colher de óleo de rícino
  • 1 colher de açúcar.
Ferver todos os ingredientes até dissolver e engarrafar.
Detergente ecológico
  • 1 pedaço de sabão de coco neutro
  • 2 limões
  • 4 colheres de sopa de amoníaco (que é biodegradável)
Derreta o sabão de coco, picado ou ralado, em um litro de água. Depois, acrescente cinco litros de água fria. Em seguida, esprema os limões. Por último, despeje o amoníaco e misture bem. Guarde o produto resultante em garrafas e utilize-o no lugar dos similares comerciais. Você obterá seis litros de um detergente que limpa, não polui, cujo valor econômico é incomparavelmente menor do que o do similar industrializado.
Detergente ecológico multiuso
  • Água
  • Vinagre
  • Amônia líquida (amoníaco)
  • Bicarbonato de sódio e ácido bórico
Em um litro de água morna (cerca de 45º c), coloque uma colher de sopa de vinagre, uma colher de sopa de amoníaco, uma colher de sopa de bicarbonato de sódio e uma colher de sopa de bórax ou ácido bórico. O utilize em qualquer tipo de limpeza, em substituição aos multiusos convencionais. Ou como qualquer produto de limpeza convencional, mantenha os detergentes ecológicos fora do alcance de crianças e animais domésticos. Fonte: planeta na web.
Desinfetante para banheiro
  • 1 litro de álcool (de preferência 70º)
  • 4 litros de água
  • 1 sabão caseiro
  • Folhas de eucalipto
Deixar as folhas de eucalipto de molho no álcool por 2 dias. Ferver 1 litro de água com o sabão ralado, até se dissolver. Juntar a água e a essência de eucalipto. Engarrafar.
Amaciante de roupas
  • 5 litros de água
  • 4 colheres de glicerina
  • 1 sabonete ralado
  • 2 colheres de sopa de leite de rosas.
Ferver 1 litro de água com o sabonete ralado até se dissolver. Acrescentar mais 4 litros de água fria, as 4 colheres de glicerina e as 2 colheres de leite de rosas. Mexer bem até misturar e depois engarrafar.
Desodorante de ambiente: Pode ser substituído por uma solução de ervas com vinagre ou suco de limão. Além de gastar menos dinheiro, você vai estar evitando produtos responsáveis pelo aumento de doenças respiratórias e alergias.Fonte: WWF Brasil.
Para limpar vidros e tirar gordura: Use uma solução de vinagre ou limão diluídos em água.
No lugar da naftalina: A naftalina afeta o fígado e os rins, utilize sachês com flores de lavanda em seu lugar.
Fontes: GreenpeaceWWFIFIL
Embora muitas receitas para produtos de limpeza domésticos incluam ingredientes cáusticos que requerem cuidado no manuseamento (tais como borato de sódio e carbonato de sódio), podemos usar apenas ingrediente simples e muitos deles presentes nas nossas cozinhas.
Lista de abastecimento:
Sumo de limão:
O elevado conteúdo de acido dos limões dissolve resíduos de óleo e graxa, branqueia tão bem como a lixívia, e deixa, naturalmente, um cheiro a fresco. O sumo de limão, diluído, pode ser usado em quase todas as superfícies da sua casa. Pode substituir o sumo fresco por sumo engarrafado, mas vai precisar de mais quantidade para chegar aos mesmos resultados.
Vinagre branco:
O vinagre é um agente esterilizador natural, e a clareza do vinagre branco é preferível para a limpeza. Com um conteúdo de acido semelhante ao do limão, serve os mesmos fins, e pode substituir o sumo de limão na maior parte das soluções de limpeza, podendo acrescentar óleos essenciais para disfarçar o seu cheiro. Há centenas de maneiras de usar o vinagre em casa, que beneficiarão a sua saúde, lar, jardim, e até o seu carro e os animais de estimação.
Óleo vegetal:
Uma camada de óleo vegetal protege o metal dos elementos prejudiciais no ar e mantém a integridade das madeiras. Pincele óleo nas dobradiças rangentes, use-o para dar brilho aos objectos de ferro ou de latão, e esfregue com ele as ferramentas para evitar que enferrujem. Use o óleo mais barato para as limpezas em geral, mas prefira o azeite para as madeiras.
Bicarbonato de sódio:
O bicarbonato de sódio dá uma força extra às limpezas e pode ser usado na sua cozinha toda e mais ainda. Já um conhecido desodorizante, o bicarbonato de sódio também dissolve cera e outros solventes dos produtos frescos.
Sabão líquido vegetal:
Compre no supermercado ou na drogaria, um sabão líquido, econômico, feito com óleo vegetal (de preferência sem perfume). O líquido servirá de base para um produto de limpeza não agressivo, e também poderá ser usado como sabão para as mãos.
Experimente estas receitas para, a partir delas, fazer os seus próprios produtos de limpeza naturais, e verá que o ambiente em sua casa será mais respirável. Assim poderá orgulhar-se do brilho da limpeza natural enquanto ele durar.
Vamos então às receitas:
Produto multiusos
* ½ chávena de bicarbonato de sódio
* ¼ chávena de água morna
* ¼ chávena de sumo de limão (ou meia chávena de sumo de limão engarrafado)
* 1 chávena de sabão líquido
Lave um frasco que possa ser espremido, e ponha lá dentro o bicarbonato de sódio e a água. Agite um pouco e deixe repousar cinco minutos para dissolver um pouco o bicarbonato de sódio. Acrescente o sumo de limão e o sabão líquido, agitando para dissolver completamente. Use no balcão da cozinha, no lava-louças, no microondas, e para limpar o fogão e o forno. Limpe com uma esponja molhada ou use uma escova de dente velha para limpar as zonas mais pequenas.
Solução para limpar o chão
* ¼ chávena de vinagre branco
* 4,5l de água morna
* 1 colher de chá de sumo de limão, apenas para dar cheiro
Misture todos os ingredientes num balde grande e use para limpar o chã. Quando terminar, esprema a esfregona e polvilhe-a com bicarbonato de sódio. Deixe agir durante cinco minutos e depois lave com água morna. A sua esfregona secará sem cheiros nem bolor.
Produto para limpar janelas
* ¼ chávena de vinagre ou 1 colher de sopa de sumo de limão
* 2 chávenas de água
Ponha num frasco borrifador e borrife os vidros e espelhos. Recicle folhas de jornais velhos para limpar os vidros.
Polidor de mobílias
* 3 colheres de sopa de sumo de limão (ou ¼ de chávena de sumo engarrafado)
* ½ chávena de óleo vegetal
Um velho frasco de vidro, com tampa, ou uma garrafa pequena, de plástico, são ideais para fazer de misturador dos ingredientes e são fáceis de guardar. Em vez de panos de limpeza, recicle bocados de t-shirts ou velhas meias de algodão.
Produto de limpeza para casa de banho
* 1 chávena de bicarbonato de sódio
* sumo de um limão (ou uma chávena de sumo de limão engarrafado)
* 1 chávena de sabão líquido
Misture os componentes; ponha-os num frasco borrifador, e use no lavatório, bidé, sanitário e banheira. Se ficar muito grosso para o trabalho que quer fazer, acrescente água até ficar com a consistência desejada. Para limpar o interior do sanitário borrife-a com bicarbonato de sódio e deixe agir durante dez minutos. Depois, junte o produto de limpeza e esfregue normalmente. Para as nódoas de metal mais teimosas, corte um limão ao meio, polvilhe com sal grosso, e use-o como esfregão. Passe todas as superfícies muito bem com água morna.
Nota: as receitas feitas com limão estragam-se se as guardar mais de uma semana. As receitas sem sumo de limão podem ser guardadas indefinidamente, mas pode acontecer a separação ou criar depósito.
Site de Pesquisa:

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Casal usa cânhamo para construir casa na Austrália



O casal Graham Sippo e Patricia Schmidt edificaram o que acreditam ser primeira casa da Austrália a usar o cânhamo como material de construção. Foto: Jay Cronan/Northen Star


O casal Graham Sippo e Patricia Schmidt construiu sua casa de dois andares em Billen Cliffs, Austrália. Eles edificaram o que acreditam ser primeira casa do país a usar o cânhamo como material de construção.

A casa, que fica no alto de uma colina com vista sobre Larnook, recebeu a matéria-prima de uma cultura de cânhamo industrial local. O casal tomou a decisão de usá-lo como material de construção cinco anos antes, depois de aprender sobre suas qualidades estruturais superiores. "Ao contrário do cimento, ele não absorve água. Ele define a pedra ao longo do tempo", disse ele.

A construção foi feita basicamente com cânhamo, areia e cal. No entanto, existe um ingrediente secreto pré-misturado com a cal que vem de seu fornecedor.

O cânhamo de alvenaria também é mais leve que técnicas similares de construção moldada, sendo mais fácil para trabalhar. O material também respira fator que para Sippo é o ideal para as condições úmidas de Northern Rivers, pois reduz a chance de mofo.

O material vem como palha e é misturado com cal e areia. Em seguida, é derramado em molduras que podem ser removidos apenas 24 horas depois. Passado alguns dias o cânhamo começa a ser definido.

As paredes são processadas ​​usando outra mistura com cânhamo finamente moído como uma base. O efeito final é rústico, por dentro e por fora, apesar de que acabamentos suaves também podem ser alcançados.

Entre os benefícios da construção com cânhamo está o fato de ser um material neutro em carbono de acordo com a análise no Reino Unido (um conjunto de análise do ciclo de vida usando dados australianos), ele é um bom isolante térmico e acústico, tem resistência à flexão excelente, é durável e retardante de chama e as paredes, de seis centímetros de espessura, respiram.

Outras características de baixo carbono da construção incluem energia solar e água quente, recolha de água da chuva, sistema de aproveitamento de água cinza e um banheiro de compostagem. A madeira utilizada na casa é de origem local, de árvores que haviam morrido.

"É o que se chama um produto de baixa energia incorporada. Uma consciência dos fatores que influenciam a análise de carbono de um produto, incluindo toda a energia que entra em produção e transporte", disse Klara. A mistura contém um pouco de areia, mas ao invés de secar, ensacar e afretar a areia, os construtores são aconselhados a usar areia local a granel. O objetivo era produzir um material acessível que tivesse uma pegada de carbono mínima.

A aplicação foi aprovada pelo Conselho da Cidade de Lismore, com a assistência de Klara Marosszeky, pioneira em cânhamo de alvenaria. "Eles estavam dispostos a deixar-nos experimentá-lo", disse Patricia. "Eu sou suíça, e na Europa, edifícios com cânhamo é uma antiga tradição. Eu não posso entender por que os políticos australianos estão relutantes em abraçar uma indústria do cânhamo aqui. Surpreende-me que não haja indústria de alimentos de cânhamo na Austrália."

Depois de um ano viajando, o casal encontrou todos os cômodos secos, sem mofo, e sua cama e os livros em perfeita ordem.

A construção começou em 2005, mas houve atrasos - eles tiveram que esperar que o cânhamo industrial se tornasse legal e depois tiveram que esperar pelo crescimento da planta. Devido à escassez do produto, eles decidiram concluir a parte de cima com o revestimento da parede exterior para proteger a estrutura.

Apesar de o trabalho ter sido intensivo, eles estão empenhados em apoiar a indústria nascente de alvenaria de cânhamo. O projeto tem custo menor do que teria para revestimento de paredes internas e externas, isolamento e pintura. A moradora estima que o custo total da construção foi de US$ 8000. Com informações deNimbin Good Times.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Formandos da FEI criam projetos de geração de energia elétrica a partir de fontes alternativas


O projeto Poseidon produz eletricidade com o movimento das ondas marítimas capaz de alimentar geladeira, lâmpadas, ventilador e aparelho de televisão

Lombada Geradora de Energia é uma estrutura metálica, que capta a energia cinética dos automóveis em movimento, para geração de eletricidade (foto: divulgação)

Estudantes do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana) desenvolveram dois projetos de formatura com foco na geração de energia elétrica a partir de fontes alternativas.

O projeto Poseidon produz eletricidade com o movimento das ondas marítimas capaz de alimentar geladeira, lâmpadas, ventilador e aparelho de televisão.

Já o projeto Lombada Geradora de Energia é um obstáculo que, colocado no solo, aproveita a energia dos automóveis em movimento para geração de energia elétrica.

Essas são algumas das 10 inovações que serão apresentadas na 29ª ExpoMecPlena, mostra de projetos de formatura dos alunos do curso de Engenharia Mecânica Plena da FEI.

A exposição aconteceu no dia 16 de dezembro, a partir das 19h, no Ginásio de Esportes do campus São Bernardo (Avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, 3.972, bairro Assunção).

O projeto Poseidon consiste num equipamento capaz de obter energia elétrica a partir do movimento das ondas marítimas. O sistema é composto por braço mecânico, de 20 a 30 metros de comprimento, acoplado a uma boia, em alto mar e responsável pela captação dos movimentos vertical e horizontal das ondas.

O sistema possui dois pistões hidráulicos que jogam fluido para a geração da turbina e da energia elétrica, armazenada em baterias de veículos. São gerados cerca de 235 watts, suficientes para alimentar quatro lâmpadas, um aparelho de televisão, uma geladeira e um ventilador. As baterias levam cerca de cinco horas para serem carregadas e garantem autonomia de 19 horas.

Outro trabalho dos formandos é a Lombada Geradora de Energia ou LGE . É uma estrutura metálica, que capta a energia cinética dos automóveis em movimento, para geração de eletricidade. A lombada inteligente pode substituir os obstáculos convencionais, como valetas, lombadas e tartarugas, pois também oferece resistência à passagem dos veículos e pode ser instalado em locais de forte fluxo de veículos. A energia gerada pode ser usada para alimentar semáforos, painéis de LED e iluminação das vias.

Forno a vácuo:

Para preservar as propriedades nutritivas dos alimentos, perdidas em preparações com temperaturas muito elevadas, os estudantes da FEI também criaram um forno com opção de cozimento em baixas temperaturas e pressões (a vácuo).

O projeto, chamado Saturamini, é uma adaptação de forno elétrico funcional, com capacidade para quatro panelas e funções de preparar ou cozinhar alimentos a vácuo.

Segundo os estudantes, existe equipamento similar, mas produzido na Espanha, que custa cerca de R$ 26 mil. A ideia é oferecer um equipamento de cocção a baixa pressão, que atenda ao mercado nacional, com melhor custo. Confira outros projetos :

Aerobarco

A proposta do projeto Cygnus é a Engenharia Básica de um airboat ou aerobarco, também denominado de Pantaneira, para a realização de resgates em regiões alagadas em geral ou margens de lagoas, represas e rios. A embarcação tem capacidade para cinco ocupantes e também pode ser usada para salvamento em acidentes nas marginais dos rios Pinheiros e Tietê, com acesso rápido pela via fluvial.

Incinerador de lixo hospitalar

O projeto H-Pyro é um incinerador de lixo hospitalar alimentado por combustível gasoso, com duas câmaras de combustão, e com o aproveitamento dos gases de exaustão para a realização de processo de co-geração de energia.

Veículo blindado

O Armadillo é um projeto de veículo blindado para uso em situações que oferecem risco ao patrimônio e que requer ações da polícia. É um veículo compacto, controlado remotamente, com capacidade para enfrentar obstáculos e entrar em locais estreitos. É equipado com jato de água e sistema de disparo de gás para dispersão.

Máquina de triturar pneus

Pensando nos aspectos econômico e ambiental, os formandos criaram o projeto Frac Tire, máquina de triturar pneus. A proposta é tornar viável a utilização do produto como matéria-prima para outros segmentos.

Sistema de climatização

O projeto Geostufa aproveita a baixa variação da temperatura do solo, independente da época do ano, por meio de bomba de calor. Este sistema tem como diferencial fazer esta troca de temperatura no condensador (resfriamento) ou no evaporador (aquecimento). Além de poder ser aplicado em regiões urbanas (hospitais, condomínios e shoppings), o sistema também pode ser usado para controlar a temperatura em zonas rurais (granjas, cultivo de flores e vegetais).

Colheitadeira de cana-de-açúcar

O projeto Motor Cane é de uma colheitadeira de cana compacta para pequenos e médios produtores. A ideia é reduzir a quantidade de mão de obra direta aplicada e os profissionais serem direcionados para outros segmentos.

Dispositivo de fadiga de contato

O projeto Contact é um equipamento para quantificar e qualificar o comportamento típico de diferentes materiais. A proposta do grupo é se aprofundar num tipo de ensaio pouco realizado por falta de equipamentos adequados: a fadiga de contato. A fadiga é um processo de dano irreversível de materiais que ocorre devido a tensões mecânicas.


Fonte: Maria do Socorro Diogo